A função da naninha na primeira infância

 

Nos primeiros anos de vida, a criança vivencia etapas importantes para a construção de sua identidade. A presença e o cuidado recebidos de quem exercem as funções materna e paterna geram tranquilidade e segurança para a criança. Ter objetos familiares para segurar diminui a angústia gerada na ausência dessas pessoas.

 

Paróquia Cristo Salvador, Curitiba/PR. Foto: Dalie Felberg

 

 O psicanalista Donald Winnicott chamou esses objetos de transicionais. Por meio deles, a criança inicia o exercício da liberdade, uma vez que passa a lidar sozinha com a realidade. Eles também favorecem o desenvolvimento da criatividade e da imaginação e, por conseguinte, da capacidade de brincar. Esse fenômeno transicional pode ser percebido a partir dos 4 meses de idade. A partir de 1 ano, os objetos transicionais se tornam mais relevantes e, até mesmo, imprescindíveis, pois suprem o sentimento de solidão, insegurança e medo que a criança costuma sentir. Por isso, as naninhas têm espaço privilegiado na hora de dormir, ao se assustar ou sentir algum tipo de dor.

Há crianças que não se apegam a um objeto específico. Outras possuem mais de um. Geralmente, até os 6 anos de idade, elas deixam os objetos transicionais de lado; mas eles ainda podem adquirir outras funções, como nas brincadeiras e como encosto para a cabeça, por exemplo. Cada criança tem as suas características e necessidades.

 

Comunidade de Castro/PR. Foto: Marilda Kirchof

 

CULTO DE ANIVERSÁRIO DE 1 ANO DE BATISMO

Deus fez

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O culto de aniversário de batismo do Programa Missão Criança é uma bonita oportunidade de tematizar o aconchego, a afetividade e a segurança presentes na família e também na ação de Deus ao criar com amor todas as coisas.

Clique na imagem abaixo e veja a proposta litúrgica, baseada em Gênesis 1-2: