Paróquia Martin Luther

Sínodo Norte Catarinense



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ID: 210

Vitrais do Templo

Luzes vitresa da alma

Conjunto de Vitrais
A Cruz
Rosa de Lutero
A Bíblia
Advento
Natal
Epifania
Sexta-Feira Santa
Páscoa
Pentecostes
Trindade
Ação de Graças
Eternidade
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Um dos destaques do templo da Paróquia Martin Luther são os vitrais. Trazendo à lembrança os principais eventos da história da salvação e aspectos da reforma luterana, têm também o objetivo didático de nos recordar do amor de Deus para conosco e dos aspectos centrais de nosso ser luterano.

A fé cristã é o motivo pelo qual nos reunimos em Comunidade. Sem fé, não teríamos motivo para construir um local de culto, uma igreja. Assim, também todos os vitrais de nosso novo templo têm sua motivação na fé cristã: a cruz (acima da porta de entrada), a teologia luterana (nos dois vitrais que formam a frente da igreja) e o ano litúrgico (nas laterais da igreja).

A Representação dos Vitrais:

O ano litúrgico da Igreja
por P. Elton Pothin

O ano litúrgico da Igreja é o tema dos vitrais da duas laterais da igreja. O ano litúrgico da Igreja tem o objetivo de lembrar os grandes acontecimentos da história da salvação, como por exemplo: natal, páscoa, pentecostes. Assim, ao entrar em nossa igreja, cada membro irá recordar, através dos vitrais, a história da salvação, do amor de Deus por nós.

Através dos vitrais de nossa igreja, queremos mostrar de forma visível os aspectos centrais de nossa maneira de crer e de viver nossa fé. Queremos dar testemunho de nossa fé. O ambiente aconchegante criado pelos vitrais e pelo conjunto arquitetônico de nossa igreja quer nos transmitir a paz e o amor de Deus, fazendo com que cada pessoa ali presente possa sentir-se bem, acolhida e com a certeza: Deus ama a cada um de nós.

Luzes vitresa da alma
por Iliete Perini

A vitralista Iliete Silvana Batista Perini afirma que é preciso amar a arte. Realizações que transformam a luz e a cor dos espaços interiores, convertendo-os em lugares mágicos para recrear os sentidos e o espírito onde o vidro em luz transtorna-se translúcido aos nossos olhos.

Conduzida à alma por nossa retina,sentimos a história da vida até a eternidade, quando entramos neste centro de paz, e nossa condição humana se enamora dos vitrais instalados na Paróquia Martin Luther, inspirados na dinâmica evolutiva do Teólogo Pastor Elton Potin.

A reforma desta Paróquia foi efetuada na gestão do então presidente Engelberto Beulke, pessoa entusiasta e dedicada a ações comunitárias dentro de sua Paróquia.

O projeto desses vitrais foram elaborados de acordo com o século XXI, literalmente estilizam à era em que vivemos.

Vitral, do francês Vitrail: vidraça de cores ou com pinturas sobre o vidro. A arte vitralista, é originária do século 10, teve seu apogeu no séc.12 (onde foi difundida pelas Igrejas), e foi esquecida a partir do séc.16. Só na década de 30 a arte dos vitrais deixou de ser exclusividade de igrejas e passou a ser usado, também, no interior das casas.

Estancados, os vitrais na igreja são cores fortes de vidro e tintas impregnadas em esquadrias de ferro com fino trato, verdadeiros arco-íris congelados que tem janelas de forma góticas, cores puras que jorram um leque multicolorido.

Projeto Vítreo de
Eliete Silvana Batista Perini
Artista Plástica
Assistentes: Regina Radtke
Reinaldo Blanke

Distribuição dos Vitrais:

A Cruz

Acima da porta de entrada do templo, símbolo por excelência do cristianismo. Ao visualizarmos a cruz, lembramos logo do evento salvífio de Jesus por nós: Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. (João 3.16). Pela fé em Jesus, somos perdoados por Deus e salvos. A cruz vazia nos lembra que Jesus não permaneceu morto, mas que venceu a morte e vive: eu sou aquele que vive; estive morto, mas agora vivo para sempre. Tenho autoridade sobre a morte e sobre o mundo dos mortos. (Apocalipse 1.18). Sem a fé na ressurreição não haveria cristianismo.

A Bíblia

A Bíblia ocupa lugar central na teologia luterana, pois foi lendo e estudando a Bíblia que Lutero descobre que o ser humano não pode conquistar a salvação por obras. Descobre que a salvação é graça de Deus, que somente posso aceitar por meio da fé em Jesus. Com esta descoberta, inicia-se o movimento da reforma.

Romanos 1.17 O justo viverá por fé. Ao ler e estudar esta passagem e o livro de Romanos, Lutero descobre: se como justo devemos viver por fé e se a justiça de Deus deverá servir de salvação a todo o que crê, então a justiça de Deus não será merecimento nosso, mas bondade e misericórdia de Deus para conosco.

Rosa de Lutero

A Rosa de Lutero pode ser considerada como o símbolo, o brasão de sua teologia. Está estampada no vitral ao lado direito da torre da igreja da Paróquia Martin Luther. A rosa de Lutero é composta pela cruz, o coração, a rosa branca, o fundo azul e o anel dourado.

Advento

O advento marca o início do ano da Igreja. São quatro domingos antes do Natal. É o tempo de preparo e espera pelo nascimento de Jesus. É tempo de reflexão, de meditação, tempo de vigiar e orar. Também é tempo de preparo para a segunda vinda de Cristo. A coroa do advento é o símbolo deste tempo. Os ramos verdes lembram a esperança cristã de um novo céu e nova terra; A fita vermelha lembra o amor de Deus, que nos envolve; As velas lembram Jesus, luz do mundo.

Natal

No Natal, celebramos o nascimento de Jesus, o Messias prometido. Os símbolos são a manjedoura, que lembra o lugar onde Jesus nasceu: numa estrebaria, simples e humilde. A estrela em forma de cruz lembra que Jesus é a luz do mundo e, ao mesmo tempo, quer nos lembrar a rejeição e o sofrimento de Jesus já desde pequeno (Mateus 2.16-18)

Epifania

Significa festa da aparição ou da luz. Quer lembrar a aparição de Deus na terra. A história dos magos do Oriente indica justamente que a vinda de Deus na forma de uma pessoa em Jesus foi fato percebido em toda a terra. O símbolo é a estrela que guiou os magos até Jesus.

Sexta-Feira Santa

Neste dia, lembramos a tortura, crucificação e morte de Jesus. O símbolo utilizado são as três cruzes, lembrando que Jesus foi crucificado entre dois ladrões (Mateus 27.38)

Páscoa

Celebra a ressurreição de Jesus. É a festa central da fé cristã. Sem a ressurreição de Jesus, não haveria cristianismo. Na Páscoa, celebramos a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz. É a festa da libertação do poder do mal, do pecado e da morte. Como símbolo, usamos a gruta onde Jesus foi sepultado com a luz da ressurreição brilhando no seu interior.

Pentecostes

O nome pentecostes significa cinqüenta. É o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Neste dia, é comemorado e lembrado o envio do Espírito Santo sobre os discípulos. Este dia é considerado como o início da Igreja Cristã, pois, a partir da descida do Espírito Santo sobre os discípulos, inicia a divulgação da boa-nova da ressurreição aos quatro cantos do mundo.

Os símbolos são uma pomba branca, lembrando o batismo de Jesus (Lucas 3.21,22), e as chamas do fogo, lembrando a descida do Espírito Santo sobre os discípulos (Atos 2.1-4).

Trindade

Lembra que Deus se manifesta de três formas diferentes a nós, seres humanos, de acordo com o que confessamos no Credo Apostólico: Pai Criador, Filho Salvador (Jesus Cristo) e Espírito Santo, que desperta em nós a fé, cria e mantém a igreja. O símbolo utilizado são três alianças interligadas, expressando a unidade da trindade. A lamparina acesa lembra que devemos manter acesa a fé no Deus

Ação de Graças

Lembra que tudo que temos vem de Deus: nossa vida aqui na terra, todo nosso sustento, nossa salvação e a vida eterna. É uma data em que rendemos glória a Deus por tudo que Ele fez e faz por nós. O símbolo é um cacho de trigo, que nos lembra o pão, símbolo do sustento da vida, e nos lembra que Jesus é o pão da vida (João 6.35; 6.51).

Eternidade

É o último domingo do ano da Igreja. Lembra que Jesus é o senhor da história, que existia desde o início e sempre existirá. Quer nos lembrar que a vitória final é de Deus. Por isso, o símbolo é a cruz, que lembra a vitória de Jesus sobre o mundo pecador, sobre o mal e a morte. Também o ALFA e o ÔMEGA (a primeira e a última letra do alfabeto grego) são parte do símbolo do domingo da eternidade, lembrando as palavras de Jesus em Apocalipse 22.13: Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.


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