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ID: 2690

Lucas 16.19-31 - 16º Domingo após Pentecostes - 25 de setembro de 2022

Auxílio Homilético

25/09/2022

Prédica: Lucas 16.19-31
Leituras: Amós 6.1a, 4-7 e 1 Timóteo 6.6-19
Autoria: Heiko Grünwedel
Data Litúrgica: 16º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 25/09/2022
Proclamar Libertação - Volume: XLVI

Os Lázaros à nossa porta

1. Introdução

Este texto acerta em cheio. Ele toca diretamente o coração. Há mais de um ano eu vejo como Lázaro está sentado em frente à minha casa. E como gostaria de saciar sua fome com restos de comida. É o ano de Covid-19. É o primeiro ano da pandemia ou quem sabe o ano um desde o surgimento da pandemia. Pois, no momento em que redijo este artigo, está totalmente incerto em que direção se desenvolverá a situação. Há mais de um ano observo como aumenta o número de pessoas que batem à porta das casas e pedem por ajuda. Tornam-se mais insistentes, mais desfigurados, marginalizados e arruinados. Eu observo isso, converso com as pessoas e procuro estabelecer relações: com informações e esclarecimentos por parte de colegas na EST ou com vizinhos. Cada vez mais pessoas perdem seus empregos, resvalando em situações ainda mais precárias. Por causa da pandemia tornaram-se ainda mais vulneráveis e descartáveis. Eu observo como muda a maneira de as pessoas pedirem por algo. Tornam-se mais insistentes e exigentes. As histórias que contam para justificar os pedidos tornam-se mais crassas e aventureiras. Mas, ao mesmo tempo, eu observo como eu mesmo me transformo ao longo desse ano. A garagem, o portão da rua, que seguidamente permaneciam abertos possibilitando o diálogo com vizinhos, permanecem cada vez mais trancados. São fechados por dentro. Eu percebo uma consciência suja em mim mesmo por ter a possibilidade de solicitar o fornecimento das compras diretamente em casa. E por haver outras pessoas que precisam prestar esse serviço para mim, correndo o risco de se expor a uma contaminação por Covid-19. Eu percebo como estou ficando cada vez mais nervoso e como as pessoas que batem mais insistentemente à minha porta me irritam. Um processo de mudança, uma transformação em mim mesmo que, na realidade, não me agrada.

Ao mesmo tempo eu me sinto desamparado, entregue. Como estrangeiro, forasteiro; como alguém que só entende pela metade as regras que regem a sociedade. Como alguém que, em meio à pandemia, com todas as imprevisibilidades, tem a responsabilidade não só por si mesmo, mas também por sua família. Estou entregue e exposto às divisões políticas e sanitárias no país em que estamos vivendo. E às irresponsabilidades associadas a elas.

Será que não estamos nós dois desfigurados? Lázaro diante da potra e eu mesmo?

Esse texto toca diretamente no coração! Pois a história do homem rico e do pobre Lázaro se enquadra na minha situação e ao mesmo tempo não.  Enquadra-se, porque lá e cá tem os dois lados. Pessoas que estão separadas e só se comunicam à margem. Ela não se enquadra comigo, porque – assim eu penso – eu não ofereço grandes festas e não me visto com roupas caras. E mesmo assim ele bate na minha porta: Lázaro.

O texto fala ao meu coração e por isso lança questionamentos inquietantes: onde está o evangelho, a boa nova desse texto aparentemente tão duro? Com quem eu posso me identificar e que porta ele está querendo abrir para mim? Para que ele quer me encorajar? Para que ele me fortalece e com que me capacita?

2. Exegese

O texto toca diretamente o coração. Por isso convém dar novamente um passo para trás e apreciá-lo à distância, num horizonte mais amplo. A opção para tal é a exegese.

Inicialmente algumas observações com relação a local, contexto e estrutura do texto.

Lucas 16.19-31 faz parte do relato de viagem ou também chamado de grande inserção no Evangelho de Lucas (9.51 – 19.27). Portanto a presente perícope faz parte da tradição exclusiva de Lucas, um texto único sem versão paralela nos outros evangelhos.

O tema central da riqueza no Evangelho de Lucas, ou melhor, o correto trato com a mesma, marca todo o capítulo 16. Esse capítulo poderia ser o ou, no mínimo, um enfoque central de todo o relato de viagem. Contornam esse capítulo, por um lado, o relato do envio dos setenta discípulos no cap. 10, bem como as três parábolas da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pródigo, no cap. 15. Por outro lado, nos cap. 17 e 18, constam as orientações aos discípulos em que a relação entre riqueza e discipulado é tematizada novamente sob duplo enfoque: o perigo da riqueza representado pelo jovem rico (cap. 18) e as possibilidades de salvação no exemplo de Zaqueu (cap. 19).

O texto de Lucas 16.19-31 segue uma estrutura simétrica espelhada das partes: os v. 19-21 descrevem a vida do rico e de Lázaro no aquém. Os v. 22-23 apresentam a mudança de maneira que a morte de ambos passa a ser o ponto de mudança de foco. Os v. 24-31 relatam o diálogo do rico com Abraão no além. Esse diálogo segue uma sequência de três partes: v. 24-26, v. 27-29 e v. 30-31.

Essa artística estruturação literária feita pelo evangelista não é mera coincidência, mas está a serviço da contraposição contrastante de ambos os personagens: de um lado, Lázaro (em hebraico Elazar/Eleazar – “Deus ajuda”/“Deus ajudou”), o único personagem no Novo Testamento que é citado com o próprio nome numa parábola. Do outro lado se encontra o contraente, que, como em geral nas parábolas é apresentado como “um certo homem”, aqui é caracterizado como “um rico”.

Essa contraposição do “sem nome” com quem é denominado nominalmente pelo seu nome é continuada pela descrição de suas condições de vida: enquanto um se veste com roupas caras de púrpura, no outro o que cobre o seu corpo são chagas. Essa situação cruel ainda é acentuada pela imagem dos cães de rua, que, na procura por comida, lambem as feridas, e que o pobre Lázaro enfraquecido nem consegue espantar. Diariamente o rico pode se deleitar com lautos banquetes. Lázaro, que jaz à frente de sua porta, não recebe nem parte da profusão ou os restos que caem da mesa do rico.

A descrição do contaste é continuada depois da morte de ambos. Enquanto durante a vida o rico não toma conhecimento de Lázaro, sequer menciona o seu nome, ele o descobre a partir de sua atual situação fatal como possível ajudador e inclusive lhe dirige a palavra com o seu nome.

Mediante a leitura da perícope, o leitor atento do Evangelho de Lucas pode redescobrir diversos temas e motivos, para os quais o evangelista já o sensibilizara anteriormente. Essas referências textuais e relações temáticas poderiam ser expostas exemplarmente na prédica. Com isso poderia ser acolhida a dinâmica mais ampla do Evangelho de Lucas e a ressonância dos outros textos de temática semelhante poderiam ser contextualizados:

• A mudança radical das condições de rico e pobre (Lc 1.51-53)
• A bem-aventurança dos pobres no reino de Deus (Lc 6.2-26)
• O correto cuidado e a relação para com a propriedade (Lc 12.13-34)
• As consequências de não querer fazer parte do reino de Deus (Lc 13.28)
• O grande banquete e o desafio para convidar os pobres (Lc 14.12-24)
• A injustiça das riquezas (Lc 16.10-13)
• A validade da lei e dos profetas (Lc 16.16-17)
• Seguimento e as consequências para com a riqueza (Lc 18)
• A possibilidade de arrependimento e salvação dos ricos, veja Zaqueu (Lc 19.1-10)
• A comunhão de bens da comunidade primitiva (At 2.44s) e dos crentes (At 4.32-37)

3. Reflexão sistemática

Com base nessas considerações e contextualizações bíblico-exegéticas, podemos concordar com a tese de Mineshige (2003): como nenhum outro evangelista, Lucas revela grande interesse no tema da pobreza e riqueza. Segundo Mineshige, isso se evidencia, entre outros aspectos, no fato de que o anúncio público de Jesus inicia com a afirmação de que a missão dada por Deus a Jesus é anunciar o evangelho aos pobres. E ao mesmo tempo a postura de Lucas se situa numa tensão constante: por um lado, os pobres são avaliados positivamente; por outro lado, há a conclamação para um trato responsável com bens, ou seja, ele pressupõe a posse de bens.

O que isso significa para uma reflexão sistemática do presente texto de Lucas 16.19-31 com a finalidade de detectar a dimensão específica desse texto dentro dessa dinâmica geral?

Sob a consideração específica de uma perspectiva luterana, podemos destacar os três seguintes temas centrais:

1. A fé é para nós orientação e ânimo para a percepção.

2. Jesus aprofunda a nossa consciência em relação ao poder inconsciente da riqueza sobre nós.

3. Deus cria uma feliz mudança de perspectiva: a justificação e bem-aventurança de Lázaro (constatação da justiça externa).

A fé é para nós orientação e ânimo para a percepção

A perícope de Lucas 16.19-31 nos oferece, com as diversas mudanças de perspectiva, uma pequena instrução na fé em relação à percepção. Um exercício para ver o outro e a si mesmo. Um estímulo à disposição de permitir que as condições de vida do outro se acheguem a mim.

O rico, na primeira parte da perícope, está totalmente envolvido com seus banquetes e o olhar voltado para suas caras vestes, de maneira que nem toma conhecimento de Lázaro que jaz à sua porta e pede por restos de comida. Ele não dá atenção a ele e, desta forma, também não admite a existência de pessoas nessa situação de pobreza. Por isso também não o conhece pelo nome e para ele é inconcebível que Deus possa ajudar justamente uma pessoa miserável dessas como está expresso no nome de Lázaro (em hebraico: Elazar/Eleazar – “Deus ajuda”/“Deus ajudou”). A menção do nome da pessoa como sinal de redenção (Is 43.1) aparece, portanto, aqui em sentido negativo. A indiferença que o rico demonstra, preso à sua riqueza, à sua impossibilidade de ver, não tem consequências apenas para Lázaro, mas também para o próprio rico: o fato de que ele, após a sua morte, no mundo dos mortos, de repente deseja se dirigir diretamente a Lázaro e até o chama pelo nome, tudo isso, porém, somente após a sofrida experiência no mundo dos mortos, evidencia também que anteriormente o acesso a si mesmo, ao seu íntimo, estava bloqueado.

Portanto a perícope nos anima a aprender a ver as outras pessoas e a si mesmo. Qual poderia ser a minha participação interior nessas condições distorcidas? O que importa ser ouvido de dentro do meu interior o que tão seguidamente é sufocado pelas riquezas as mais variadas? A que eu poderia ser seduzido a ver antes que seja tarde, como o próprio texto sugere, e tenha surgido um abismo por cima do qual nenhuma percepção se torna possível?

Na realidade, para produzir esse processo, ou seja, aprender a ver, bastam a Lei e os Profetas. Assim o indica o texto de Lucas 16.31. A Lei e os Profetas são um bom auxílio para perceber e espaço suficiente de visão para a fé. Não estará escondida aí uma sutil mensagem concreta a todos os cristãos que se baseiam exclusivamente na ressurreição? Não estará Lucas incluindo aí dentro da perspectiva salvífica de seu evangelho uma consideração de se ver a força reveladora da ressurreição, por um lado, em combinação com o agir persistente de Deus há muito tempo em prol de nossas capacidades de ver e perceber, por outro lado?

Jesus aprofunda a nossa consciência em relação ao poder inconsciente da riqueza sobre nós

Para o evangelista Lucas, um fator determinante nesse processo de serem abertos os olhos para ver é uma visão clara em relação ao poder da riqueza.

É interessante que, nessa perícope, o rico não é criticado por não ter ajudado o Lázaro no sentido de Mateus 25, mas por ter estruturado a sua vida de tal forma que o cegou. Ele, por assim dizer, caiu nas armadilhas enganadoras da riqueza, que nos ilude com falsas seguranças. A riqueza prende o coração e a razão. Ela nos faz girar em torno de nós mesmos.

E ela nos insere como seus trabalhadores que se dispõem a fazer prontamente esse trabalho, a construir nós mesmos nossos infernos aqui na terra. Por nossas finas roupas íntimas e banquetes, nós nos tornamos cegos uns para com os outros. Nós não conhecemos mais o nome daquele que jaz à nossa porta. E ele desvia o olhar de nossas próprias ocupações com nossas mazelas.

Por isso essa perícope, contrariamente a muitas interpretações, é um texto radicalmente do aquém, da realidade presente. No além, segundo Lucas 16.26, é tarde demais para a discussão e explicação de nós mesmos. O salutar processo de reconhecimento e de transformação deve iniciar aqui e agora. Isso é o que o texto sugere.

Portanto participar dessa divina possibilidade de ver e reconhecer, segundo Lucas, nos motiva e nos capacita a desvendar e compreender as promessas salvíficas do capitalismo especialmente em sua força estética. Nisso consiste a promessa do texto para o rico: ser libertado de promessas ilusórias. Olhem para os abismos, a apatia, a indiferença que a riqueza cria e não deixem se envolver e enganar com as seduções enganadoras de segurança material. Em lugar disso, sejam benévolos para com vocês mesmos e usem os bens materiais deste mundo de tal forma que eles não os prendam. Isso poderia ser, em poucas palavras, o cerne da mensagem de Lucas.

Deus cria uma feliz mudança de perspectiva: a justificação e bem-aventurança de Lázaro

Vejamos ainda um terceiro aspecto que a perícope de Lucas 16.19-31 nos apresenta. A mudança de perspectiva que o texto apresenta e para o qual ele nos motiva aponta para o fato de que com isso está relacionada uma alteração de nossa situação e um deslocamento para dentro do reino de Deus que está irrompendo.

Os pobres – e entre eles, segundo Lucas, devem ser incluídas todas as pessoas –, aos quais são cometidas de múltiplas formas injustiças, são bem-aventurados (Lc 6). Porém não no sentido de que Jesus lhes promete que um dia também serão ricos, mas porque terão parte na força que procede de Deus. A força de Deus é o evangelho (Rm 1.16), que torna bem-aventurado e justifica.

Por isso Lázaro, junto com todos os pobres, é bem-aventurado e justificado. Ele pode repousar no colo de Abraão. E usando expressão de Lutero: a ele é imputada a justiça externa e isso o torna feliz e bem-aventurado. Mesmo que o rico tente, a partir do inferno dirigindo-se diretamente a Lázaro e tentando usá-lo como instrumento, Abraão se intromete e impede essa tentativa. O rico, que durante toda a vida ignorara Lázaro, agora não tem mais acesso a ele.

Isso é muito importante, uma vez que nós poderíamos estar tentados a questionar: por acaso o próprio Lázaro é culpado de sua situação miserável? Será que ele não caiu na miséria por suas próprias decisões erradas, por recusa de trabalho ou por uma vida além de suas possibilidades? Uma analogia com a situação do filho pródigo (Lc 15) até seria possível, considerando que ambos, de forma semelhante, procuram se alimentar dos restos de comida de outras pessoas e mesmo isso lhes é negado. Mas justamente esses questionamentos o próprio texto não apresenta. Ele não direciona nossa atenção para especulações a respeito da própria culpabilidade de Lázaro ou de que ele teria se acostumado a viver na rua.

Pelo contrário, o texto está focado no agir incondicional de Deus. Deus, que chama Lázaro (em hebraico Eleazar: Deus ajuda, Deus ajudou) pelo nome mesmo na pobreza, não se enoja agora das chagas de Lázaro. Sob a pressuposição teológica da corporalidade da ressurreição, o contato físico com as chagas de Lázaro no colo de Abraão não poderia ser mais íntimo. Em outras palavras, Deus assume para si essas chagas. Cristo tornou-se pobre em nosso favor a fim de que nos tornássemos ricos nele (2Co 8.9).

E mais, quem sabe poderíamos falar em justificação pelo fato de o rico aprender a ver e a chamar Lázaro pelo nome. E mesmo que isso significa para ele um processo por demais sofrido.

Logo, para que esse aspecto do texto nos motiva? A nos deixar envolver nesse movimento de solidariedade. Assim como Deus oferece de presente o que não se merece, assim também nós estamos sendo convidados, diante do reino de Deus que irrompe, a dar aquilo que não é devido.

4. Sugestões para a prédica e para os cantos

Exemplos de tópicos para a prédica

1. Como embarque na prédica, sugiro manter distância do texto. Mediante distanciamento, por estímulos a questionamentos etc. Parece-me ser importante conseguir de saída um ambiente interpretativo distante da rápida e mui repetida especulação sobre o além que o texto sugere apenas superficialmente, a fim de motivar os ouvintes a prestar atenção para a radicalidade do aquém que o texto apresenta e a descobrir a si mesmos nessa radicalidade.

2. Como segunda sugestão de interpretação, sugiro que o pregador ou a pregadora se identifique a si mesmo com o rico falando na primeira pessoa. Porém direcionando o enfoque da perspectiva de julgamento em direção ao evangelho. Para que o texto me anima, me capacita, me convida, me desafia? De que prisões e deslumbramentos ele quer me libertar? Para que metanoia, para que mudança de opinião, ou melhor, percepção mais clara ele quer me motivar? Nisso pode ser útil uma interessante perspectiva: o texto oferece para mim algo que o rico espera tarde demais de Lázaro para si, para sua família, ou seja, a possibilidade de mudança de opinião.

3. Como terceiro passo para a continuação da exploração, inclusive numa esfera mais profunda da experiência e da alma, sugiro uma identificação com o pobre Lázaro, especialmente em sentido simbólico: que chagas, que precariedades, que vergonha, que sensação de abandono percebo em mim mesmo, mas não tenho coragem de enfrentar? O que há em mim, para o qual preferiria deixar de ver, mas que Deus deseja acolher integralmente em mim como ser humano?

4. Um quarto enfoque poderia ser a reflexão sobre o reino de Deus em sua dinâmica transformadora para com o nosso convívio humano e para a  continuidade da reflexão dos ouvintes: que alternativas o texto me sugere e oferece para sair do poder de sedução da riqueza, da paralisia por causa da cegueira, da indiferença por causa do não-poder ver ou não-querer ver, da letargia, da rigidez, do choque? Como eu poderia aqui e agora aceitar concretamente o convite para seguir o reino de Deus, de me identificar com ele? O que eu preciso para ingressar liberto e justificado no seguimento do discipulado? Eu arriscaria me integrar num exercício espiritual em via pública, ou seja, dirigir-me a uma via pública e orar sem proteção e experimentar seja lá o que for?

Sugestões de hinos: LCI 591; LCI 566.

Bibliografia

COSTALUNGA, Agnese; SOUZA, Tarlei Navarro Pádua. Ética econômica e solidariedade na Obra Lucana. Encontros Teológicos, Florianópolis, v. 34, n. 3, p. 573-594, 2019. Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2021. MINESHIGE, Kiyoshi. Besitzverzicht und Almosen bei Lukas. Wesen und Forderung des lukanischen Vermögensethos. Tübingen: Mohr Siebeck, 2003.
(WUNT II/163).
SRUBE, Sonja Angelika. Lazarus. wibilex.de, 2013. Disponível em: . Acesso em: 06 jun. 2021.


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Autor(a): Heiko Grünwedel
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Tempo Comum
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 16º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 16 / Versículo Inicial: 19 / Versículo Final: 31
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2021 / Volume: 46
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 68639

AÇÃO CONJUNTA
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pami
fe pecc

Ele, Deus, é a minha rocha e a minha fortaleza, o meu abrigo e o meu libertador. Ele me defende como um escudo, e eu confio na sua proteção.
Salmo 144.2
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É por meio de Cristo que somos aceitos por Deus, nos tornamos o povo de Deus e somos salvos.
1Coríntios 1.30b
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