Prédica: João 8.31-36
Leituras: Jeremias 31.31-34 e Romanos 3.19-28
Autoria: Roberto Ervino Zwetsch
Data Litúrgica: Dia da Reforma
Data da Pregação: 31/10/2018
Proclamar Libertação - Volume: XLII
A verdade libertará quem crê em Jesus!
1. Introdução
A perícope do Evangelho de João 8.31-36 é instigadora e nos coloca diante de um diálogo polêmico entre Jesus e um grupo de judeus, conflito que perpassa todo o evangelho desde o capítulo 1 e se encaminha para o desenlace, que acaba na paixão, cruz, morte e ressurreição de Jesus, o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (1.10s; 1.29). Os capítulos 7 e 8 formam uma unidade, mesmo que os vários diálogos que neles se apresentam, por vezes, nos pareçam um tanto desconexos. Alguns temas sobressaem como as várias afirmações de Jesus que começam com a fórmula ego eimi (eu sou). Aliás, o Evangelho de João, o quarto a ser escrito, se diferencia bastante dos sinóticos por sua linguagem e conteúdo. Trata-se da mesma mensagem centrada em Jesus, mas esse é diferente daquele que guarda o “segredo messiânico” como no Evangelho de Marcos (8.39), por exemplo. Em João, Jesus revela uma clara autoconsciência como o “enviado do Pai” (8.42). Ele é a imagem encarnada de Deus (1.1-14). Ele e o Pai são um só (10.30); ele conhece o Pai e guarda a sua palavra (8.55; 8.18s; 17.20-23). Jesus se apresenta como a luz do mundo, a água da vida, a porta, o caminho, a verdade, o pão da vida, o bom pastor. É uma torrente de palavras que João escolhe como identificadoras daquele que é o Filho de Deus, em quem o Pai se revela plenamente, mas os seus não o conheceram nem o receberam ou creram nele.
Esse evangelho provavelmente surgiu na década de 90 da era cristã e foi escrito ao que tudo indica em Éfeso. A comunidade joanina era formada por pessoas judaico-cristãs e de outras origens e etnias. O texto grego reflete em vários temas a origem da língua hebraica de muitos conceitos centrais do evangelho, tais como: a compreensão de termos como “verdade”, “vida”, “liberdade”. Perpassa o evangelho uma polêmica ou conflito aberto de Jesus com os “judeus” e sua compreensão da tradição, representada pela lei de Moisés, a filiação de Abraão (8.33), sua compreensão de filiação e liberdade baseada na prerrogativa que a tradição lhes garantia: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres? Argumento que se choca com a perspectiva crítica de Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Todo o que comete pecado é escravo do pecado (8.34). São duas visões opostas a respeito da liberdade, da tradição e do pecado. Que significa ser livre? De que liberdade se trata, então?
Esse foi o evangelho preferido de Lutero. Possivelmente porque ele já é o testemunho apurado da mensagem de Jesus, num contexto em que já acontecera a ruptura entre a comunidade cristã seguidora de Jesus e a sinagoga (a queda de Jerusalém, no ano de 70, já acontecera e o templo já fora destruído). Jesus se apresenta como aquele que veio para redimir os que nele creem: quem crê no Filho tem a vida eterna. Jesus é a luz do mundo, a luz da vida, quem o segue não andará mais nas trevas (8.12). É este Jesus que chama seus discípulos e suas discípulas a caminhar com ele neste mundo e a permanecer firmemente alicerçados na sua palavra (8.31), que ilumina o mundo, a vida, o caminho, mesmo para além da morte (12.44ss). Sua mensagem ultrapassou os limites judaicos, sem qualquer dúvida. Algo paradoxal nesse evangelho é ainda o fato de que Jesus reitera, em muitos momentos, que não veio para julgar o mundo, as pessoas, mesmo os incrédulos (3.17; 8.44ss). No entanto, quem o rejeita já está julgado, porque rejeita o enviado de Deus (8.50-59). Esse mistério não tem solução a não ser na escatologia. Nesse ínterim, cabe a pregadoras e pregadores da igreja cristã anunciar o evangelho que liberta e dá sentido à vida neste mundo. É o que a perícope deste Dia da Reforma nos desafi a a proclamar com ousadia e fé.
2. Exegese
Os exegetas Xavier Léon-Dufour e Charles H. Dodd coincidem em afirmar que os capítulos 7 e 8 formam uma unidade temática no Evangelho de João: o primeiro coloca como tema do conjunto “a luz da vida”, enquanto o segundo , numa apreciação mais ampla, denomina os capítulos 2 a 12 como o “livro dos sinais”, situando o texto de 8.31-36 no quarto episódio dos “sinais”, intitulando essa unidade “a luz e a vida, a manifestação e a rejeição”. Em comum, há o tom polêmico dos encontros de Jesus com líderes judaicos, o conflito aberto, as ameaças à vida de Jesus, os diálogos tensos e as incompreensões, as afi rmações duras de Jesus contra seus interlocutores e, finalmente, sua rejeição. Dodd escreveu que, embora haja outras passagens controversas no evangelho, dificilmente se achará outra unidade em que os conflitos sejam tão agudos e tão extensos. Essa observação é que confirma a unidade desses dois capítulos, exceto a narrativa da mulher flagrada em adultério (8.1-11) e salva por Jesus. É uma interpolação, mas mesmo assim o texto faz todo o sentido sobre a prática de Jesus e seu gesto de não julgar nem condenar, como se verá a seguir.
Essa unidade acontece na subida de Jesus para Jerusalém no tempo da Festa dos Tabernáculos ou da Colheita, em que muitos romeiros iam celebrar no templo de Jerusalém. Dois rituais sobressaíam nessa festa: as libações de água, pelas quais a água era trazida solenemente do reservatório de Siloé, transportada para o templo e derramada sobre o altar dos sacrifícios. Esse rito era associado às orações para pedir chuva, e bem pode significar uma reminiscência de antigo ritual para causar chuva. Não por acaso, a necessidade de água para a vida aparece nas discussões rabínicas sobre a festa e seu significado. Talvez esse dado ajude a entender a afi rmação de Jesus: Eu sou a água da vida. Outro rito da festa era a iluminação do Pátio das Mulheres no templo. Algumas informações atestam que o pátio ficava tão brilhante que todo o pátio de Jerusalém ficava também iluminado. Também essa informação ajuda a entender a afirmação polêmica de Jesus neste evangelho: Eu sou a luz do mundo. De qualquer forma, no evangelho essa festa é o cenário dos diálogos de Jesus com seus interlocutores. Para Dodd, teríamos aqui um exemplo da característica ironia joanina. Jesus, um profeta que vem da Galileia, chega para pregar a um grande público na capital. Nela, Jesus se apresenta como a palavra de Deus, como a luz da vida, como aquele que revela o sentido da vida, a vida eterna. Ele se mostra como quem conhece o Pai porque vem dele e por ele foi enviado (7.29) e isso se torna escandaloso para seus ouvintes. Na verdade, esses se dividem: uns creram nele, outros o contestam (8.30-33). Por trás do acontecimento público, as autoridades tramam contra a vida de Jesus (8.44; 59). O evangelho vai preparando seus leitores para o final da vida de Jesus e o significado de sua morte para a comunidade fiel.
No diálogo tenso de 8.31-36, temos então o seguinte:
v. 31: Jesus desafia aqueles que creram: se permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos. Aqui temos algo típico da compreensão hebraica da palavra. Permanecer na palavra não é o mesmo que afirmar um dogma, é antes seguir a palavra do mestre, ficar firme, praticar a palavra que Jesus anuncia. Discipulado é seguimento, é praticar a palavra que torna a pessoa livre. Bortolini (1994) explica: a “adesão a Jesus [...] não é feita só de palavras. Ela exige prática, pois o ensinamento de Jesus é uma prática de vida. E a prática pressupõe sempre uma ruptura com o que não está a serviço da vida”.
v. 32 e 33: Essa prática de vida diz respeito à verdade de Jesus: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. João atesta aqui um conceito de verdade e de liberdade diferente da concepção grega. Não é só o conhecimento que está em jogo, mas a vida na sua inteireza, a ação, a realidade vivida. A verdade em João é verdade encarnada numa pessoa: Jesus. Ele não apenas proclama a verdade, ele a encarna. Ele é verdadeiramente Filho de Deus, ele é a verdade que liberta do pecado, ele é Deus libertador. Mas os judeus são ciosos de sua origem e tradição e rebatem com ousadia: somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos; como dizes tu: sereis livres?
v. 34: Jesus avança no conflito: toda pessoa que comete pecado é escrava do pecado. Impossível não retomar aqui a narrativa da mulher adúltera, pois Jesus arriscou a sua vida para defender a pobre mulher. Nessa perícope Jesus escutou a acusação dos homens piedosos e enfurecidos que lhe armaram a armadilha. E à acusação que redundaria no apedrejamento da mulher, ele contesta com autoridade. À pergunta “que dizes?” ele reage com autoridade: Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra (8.7). Um a um os piedosos foram se retirando, desde os mais velhos até aos últimos, ficando somente Jesus e a mulher. E então Jesus estabelece o diálogo restaurador e garantidor da vida: Mulher, onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou? (8.10). A mulher responde: Ninguém, Senhor. E Jesus lhe responde: Nem eu tampouco te condeno, vai e não peques mais (v. 11). No conflito aberto com os judeus, eles não querem debater este tema duro: quem comete pecado é escravo do pecado. Jesus, porém, não para por aí.
v. 35: Os judeus argumentam que, sendo filhos de Abraão, são livres de tudo e todos. E isso que estavam vivendo num país ocupado pelos romanos deviam obediência às autoridades do império. Julgavam que a lei de Moisés os colocava num patamar acima da realidade de um país ocupado, que pagava caro por sua submissão. Arrogantemente fechavam os olhos à realidade do pecado, da submissão, da hipocrisia. Jesus contesta tal teologia. Ele os confronta com a realidade da vida e anuncia outra concepção de vida e liberdade. Quem comete injustiça é dominado pelo pecado e isso não só nas relações morais das pessoas individualmente. Há um sistema baseado na injustiça para com os mais pobres que nem sequer tem uma pombinha para levar ao sacrifício. Há pessoas com deficiência que são desprezadas e, ainda mais, tidas como responsáveis por seus infortúnios, numa maldade sem igual (9.1-34). Jesus defende essas pessoas e acusa quem não tem nem sabe exercer misericórdia, cuidado com quem sofre, numa palavra – amor.
v. 36: Diante dessa outra compreensão da ação divina, Jesus proclama: Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Aqui se percebe que o conteúdo da liberdade que Jesus proclama não é nem pode ser abstrato ou legalista. Não se restringe a uma “lei escrita”, a um princípio político ou a uma regra de boa convivência. A liberdade para a qual Jesus chama seus discípulos e discípulas é liberdade “para que tenham vida”, para que a vida seja salva, dignificada, liberta. Jesus rejeita o papel de juiz ou de quem tem o poder para condenar quem quer que seja. Ele vem para salvar, para libertar, para oferecer vida e uma nova chance renovada a cada momento. Nesse sentido, a menção de Abraão é equívoca na boca de quem o advoga. Jesus contesta essa manobra teológica quando em seguida afirma: Sois descendência de Abraão, contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não está em vós (v. 37). Eles não aceitam Jesus, rejeitam-no e, com isso, afirmam que Jesus é mentiroso. É por isso que mais adiante Jesus faz uma acusação feroz: Vós sois do diabo [...] Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade [...]. Ele é mentiroso e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, não me credes (8.44s). Entre a verdade e a mentira tem um abismo que separa a vida e a morte. E Jesus é caminho, verdade e vida.
3. Meditação
O debate sobre a verdade que liberta é colocado diante da mentira que mata e está calcada na injustiça e na mentira. Esse debate cruza os tempos, não pode ser eludido da realidade da vida, nem ontem nem hoje. É o que se apresenta como tema para esta pregação. Não basta basear a vida em leis ou nomes de família. A verdade não é jamais uma conquista plena, é uma vocação que faz caminhar na verdade, na justiça, no direito, no amor. Eis o tema para esta data de rememoração da Reforma. A verdade que liberta é uma caminhada, um seguimento que tem como promessa a vida eterna (8.51).
Liberdade, na ótica do evangelho, é viver a fé e da fé em Cristo. A verdade de Cristo não é uma doutrina simplesmente, embora a reflexão teológica tenha ao longo das épocas demonstrado a necessidade de preservar o ensinamento evangélico em afirmações sistemáticas. Jesus, ao chamar para segui-lo, para “permanecer na sua palavra”, desafia a viver o evangelho que se baseia no amor de Deus (3.16). A verdade de Cristo é a verdade do seu amor, a verdade do “novo mandamento”: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (15.12). O desafio maior da verdade de Cristo é viver esse amor que, no limite, significa dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos (15.13). A amizade de Jesus é para a vida toda e para o todo da vida. Não pode se restringir a um papel (ser luterano, por exemplo) ou a um status social. Tem consequências eternas – diria eu se pudesse arriscar. Viver a verdade que liberta é uma experiência permanente, pois jamais chegamos a viver plenamente a liberdade para a qual Cristo nos libertou (Gl 5.1). Por isso precisamos do Auxiliador, do Espírito da Verdade que o mundo não conhece nem reconhece (Jo 16.1-13). A liberdade em Cristo que nos permite viver na verdade é dom do Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2Co 3.17).
Como se pode depreender, estamos aqui no coração da mensagem cristã, mensagem de liberdade, de justiça e de amor. Viver a verdade evangélica é experiência da graça de Deus que nos liberta para agir em liberdade e amor para que o mundo creia. Menos do que isso é infi delidade e, no limite, traição ao evangelho. Que Deus nos ajude a viver da graça e do perdão que nos anima na caminhada da fé.
4. Auxílios litúrgicos
Jeremias 31.31-34: Trata-se de texto profético central na mensagem de Jeremias. É uma mensagem de esperança numa nova aliança, não mais como a do passado. Intérpretes da Bíblia chegam a afirmar que esse texto é o evangelho presente no Primeiro Testamento. A antiga aliança não foi suficiente. Mesmo libertado da escravidão do Egito, o povo judeu não foi fiel, mesmo que o Deus do Êxodo jamais tenha falhado na sua aliança. A nova aliança não será mais gravada em pedras, mas na mente e nos corações. Deus será o seu Deus e o povo será o seu povo. E então vem uma descrição impressionante: não haverá mais catequese, educação cristã contínua ou qualquer outra forma pedagógica de convencimento da palavra de Deus. É que o próprio Deus será conhecido por cada pessoa, desde a menor ou vulnerável até a mais preparada ou com poder. E isso será possível porque Deus perdoará as iniquidades do povo e dos seus pecados jamais se lembrará. Somente o incondicional e libertador perdão de Deus pode proporcionar uma nova aliança de vida, liberdade, justiça e verdade.
Romanos 3.19-28: Texto central na teologia de Paulo e para o movimento da Reforma do século XVI. A lei de Deus torna cada pessoa culpável perante Deus, visto que não justifica nem liberta quem está dominado pelo pecado. Aliás, a lei nada mais faz do que revelar o pecado, a incredulidade e a separação de Deus. Diante desse diagnóstico implacável, Lutero se angustiou por muito tempo, mesmo sendo monge piedoso e rigoroso no cumprimento da penitência. Para ele, a mensagem da lei só aumentava sua angústia. Até que uma luz brilhou em sua mente e transformou sua vida. Relendo incessantemente a mensagem de Paulo e meditando nela, Lutero descobriu que a justiça de Deus – testemunhada pela lei e pelos profetas – realiza-se em nós mediante a fé em Jesus Cristo para todas as pessoas que nele creem. Essa é a verdadeira justiça salvadora (restauradora) de Deus. Ela vem pela fé e por graça. Em Cristo há redenção, libertação, vida nova. Pois ele assumiu o nosso pecado e nos conferiu a sua justiça, de modo que já não há mais qualquer chance para a arrogância de uma piedade egoísta. A nova lei é a “lei da fé”, a fé que justifica, que nos liberta e, ao mesmo tempo, vocaciona a viver a nova justiça de Deus como pessoas livres e libertadoras. Não somos nós que nos justificamos ou que nos libertamos dos pecados espontaneamente. É Deus quem faz essa obra maravilhosa em nós, tornando-nos pessoas que vivem a “justiça da fé” (4.13), a justiça que caracteriza pessoas, cujo centro não são elas mesmas, mas Cristo. Por isso é que Gustavo Gutiérrez – na teologia da libertação – escreveu que as pessoas cristãs são “excêntricas”, pois o seu centro é Cristo e o pobre onde ele se apresenta a nós sub contrario. Essa mensagem libertadora da graça faz toda a diferença na vida de fé. Pois é pela fé que vivemos, existimos e caminhamos. E a fé atua pelo amor (Gl 5.6; Rm 13.8ss). A lei que vigora em Cristo é a da nova aliança, a “lei do amor”.
Símbolo: Como os textos deste culto apontam para a experiência libertadora da fé e da graça de Deus em Cristo, isto é, a nova justiça que Cristo nos proporcionou por sua vida, morte e ressurreição, a elaboração de um símbolo para essa experiência de libertação pessoal e comunitária pode se constituir num oportuno momento de reflexão. Penso que uma pessoa poderia entrar na igreja, atada por correntes ou cordas, com palavras escritas em papel e coladas no corpo e nas correntes: egoísmo, violência doméstica, injustiça social, arrogância espiritual, indiferença para com as pessoas mais vulneráveis e fracas, discriminação e preconceito para com as pessoas diferentes. São palavras e situações que apontam para o nosso “pecado”, a nossa distância de Deus e sua lei. Ao entrar no templo, a pessoa cairia várias vezes sem que ninguém a apoiasse. Somente ao chegar junto à fonte (pia) batismal, uma mão se aproximaria e uma voz in off seria ouvida: “Deus te ama e te perdoa. Fica livre e não peques mais! A verdade de Deus te liberta em Cristo. Permanece firme neste evangelho. Vai em paz!”.
Cantos: Semente de libertação (HPD 2, 316); A verdade vos libertará (O Povo Canta
nº 70). Para o Kyrie, sugiro “Pelas dores deste mundo”, do P. Rodolfo Gaede Neto.
Bibliografia
BORTOLINI, José. Como ler o evangelho de João. O caminho da vida. São Paulo: Paulus, 1994.
DODD, Charles H. A interpretação do quarto evangelho. Trad. José Raimundo Vidigal. São Paulo: Teológica; Paulus, 2003.
LÉON-DUFOUR, Xavier. Lectura del evangelio de Juan. Juan 5-12. Salamanca: Sígueme, 1992. v. 2.
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