Prédica: Atos 4.32-35
Leituras: Salmo 133 e Marcos 16.12-18
Autoria: Cristina Scherer
Data Litúrgica: 2º. Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 08/04/2018
Proclamar Libertação - Volume: XLII
Páscoa: partilha da vida em comum unidade
1. Introdução
Celebramos a Páscoa. Tempo de afirmar a vitória e a força da vida, de anunciar a certeza da ressurreição. Tempo de meditar sobre como Deus age para que a vida vença os poderes de morte deste mundo. Uma das formas que Deus encontra para fazer valer a força da vida sobre os sinais da morte é através da comunhão, uma comum união que faz com que as pessoas saiam de seus individualismos, comodismos e se reúnam em comunidades, partilhando tempo, tesouros e talentos.
No tempo da Páscoa, a palavra de Deus reafi rma a força da união, da comunhão, da partilha, da solidariedade, da festa da vida que renova esperanças e alimenta o amor. O Salmo 133 quer afirmar o desejo da vida em comunidade, em comunhão como o jeito e o desejo de Deus em seu Reino. O Evangelho de Marcos 16.12-18 revela como Jesus Cristo ressuscitado aparece para sua comunidade de discípulos e discípulas e os anima para a missão através do batismo, da cura, do anúncio da palavra e da fé. O texto da pregação de Atos 4.32-35 quer motivar comunidades cristãs para o firme testemunho e serviço numa vida de partilha, de caminhada conjunta, fortalecida pela fé no ressuscitado, pela prática da oração, pelo ouvir e meditar da palavra, e do repartir o pão e os bens com todas as pessoas.
2. Exegese
O livro de Atos dos Apóstolos lembra como a boa nova da salvação por meio de Jesus Cristo foi anunciada em Jerusalém (cap. 2-5) passando pela Judeia e Samaria (8.1), indo para a Fenícia, Chipre e Síria (11.19-22), chegando a Roma (28.14-31). O livro demonstra assim a universalidade do plano de salvação de Deus para todos os povos e religiões, abordando temas como conversão e testemunho do Cristo ressuscitado, batismo, ação do Espírito Santo e perdão dos pecados. Lembra como o Espírito Santo fortalece e orienta a vida das primeiras pessoas que foram chamadas de cristãs (cf. At 11.26; 26.28).
A obra lucana (Evangelho de Lucas e livro de Atos) é destinada a Teófilo (Lc 1.3; At 1.1) e forma um conjunto literário por volta dos anos 90. O centro da vida dos cristãos era a alegria da ressurreição de Jesus Cristo que os contagiava para a missão, para o anúncio do evangelho por palavras e ações. Nesse contexto, as comunidades se reuniam em casas e partilhavam a palavra e o pão (At 2.42-47). Fortalecidas pela vida comunitária, elas encontravam força para anunciar os atos de Deus por meio de Jesus Cristo e por meio dos atos dos apóstolos, que perseveravam na fé, na oração, na comunhão e na partilha generosa e voluntária, valores esses contrários ao Império Romano, que apostava no acúmulo de bens nas mãos de poucos, o que aumentava o empobrecimento, a prática da violência e a escravidão entre as pessoas.
2.1 Contexto anterior
Em 4.1-31, os apóstolos Pedro e João são interrogados pelas autoridades ligadas ao Sinédrio. Foram presos e interrogados pelo anúncio da gloriosa ressurreição de Jesus Cristo, sendo que aumentava consideravelmente o número dos que criam e aderiam à fé cristã. Com coragem e fé os apóstolos anunciam que a pedra angular, que havia sido rejeitada, é a principal (4.11), que concede salvação aos povos e permite que as pessoas sejam curadas e salvas (4.14). Após um dia de prisão, os apóstolos foram punidos por seus atos e testemunhos, sendo que não deveriam mais mencionar o nome de Jesus. A isso eles respondem: Não podemos calar o que vimos e ouvimos (4.20).
A comunidade é um lugar especial. É para lá que devemos nos voltar e nos abastecer para a vida e o testemunho de fé no Cristo ressuscitado. Quando João e Pedro foram soltos, eles voltam para o meio da comunidade, a fim de informar tudo que lhes havia acontecido. Na comunidade são fortalecidos e animados pela palavra de Deus, prática da oração e ação do Espírito Santo. Juntas, as pessoas oram e agradecem a Deus, relembrando um trecho do Salmo 2, que mostra como Deus trata os governantes e os povos que têm ousadia de conspirar contra os planos e atos do Salvador. Atualizam o salmo para a vida e o momento que estão vivenciando, lembrando que o Messias é Jesus Ressuscitado; os reis e príncipes são Herodes e Pilatos, as nações e os povos são os romanos e os judeus que mataram Jesus. Os que estão sendo perseguidos na comunidade naquele momento são as pessoas que se dedicam a executar os planos de Deus e servem-no até o fim. Ao término da oração, o Espírito Santo enche-lhes de coragem para anunciar a palavra de Deus. O lugar todo tremeu, fato esse que pode ser chamado de um novo Pentecostes, uma nova manifestação do Espírito Santo no meio da vida do povo (cf. At 2.1-4; 10.44-46; 13.2; 19.4-6).
2.2 Atos 4.32-35
Após o testemunho de fé e coragem dos apóstolos, que voltam para o meio da comunidade cristã para se fortalecerem mutuamente por meio da palavra de Deus, da oração e da força do Espírito Santo, o texto revela como viviam nas comunidades cristãs os que iam aderindo à fé no Cristo Ressuscitado. Tal qual o texto de Atos 2.42-27, Lucas oferece um segundo retrato da comunidade, que unanimemente pratica a partilha dos bens entre todas as pessoas. As pessoas se encontravam na comunidade cristã. Não viviam todas juntas, na mesma casa. Cada uma tinha sua família, seu trabalho e bens. Quando vendiam suas posses, eram chamadas a repartir com as pessoas mais necessitadas da comunidade, exercendo a prática da partilha, a exemplo de Barnabé e outras pessoas de posse, mencionadas no livro de Atos.
A “multidão” faz referência à grande comunidade cristã que se reunia nas casas, formando uma unidade humana que pensava, agia, orava e partilhava a vida de fé com um só coração e uma só alma. Essa expressão é cara para a fé judaica, pois coração e alma expressam o centro da vida humana. Israel é uma só alma e coração que ama e serve a Deus (Dt 6.5; 10.12; 11.13.18; 13.4). É a força do Espírito que faz com que haja unidade e unanimidade na prática de partilha dos bens entre todos, onde as pessoas se apoiam mutuamente e lutam contra divisões e ameaças à fé cristã, que tem sua base na prática do ouvir a palavra de Deus, na oração e na partilha do pão. A riqueza da comunidade não é econômica, centrada em bens ou acúmulos materiais, mas provém do poder e da força de Deus que acompanha o serviço de testemunho do povo e cuida de seus atos em prol do anúncio da salvação e de uma vida digna de partilha, amor e justiça. O grande poder de Deus sempre acompanha o seu povo em seu testemunho e vida de fé que aposta na vida em comunhão (At 2.2; 3;12; 4.7; 6.8; 8.13; 10.38).
Para entender essa prática de partilha dos bens, convém atentarmos para a Torá, que na palavra de Deuteronômio 15.4 afirma: Em teu meio não poderá haver nenhum pobre. A lei judaica insistia na importância da partilha, solidariedade e ajuda para com as pessoas necessitadas (Dt 15.7-8). É a prática da diaconia bem concreta e transformadora, presente na vida comunitária cristã desde os primórdios. Agindo dessa maneira, as primeiras comunidades cristãs não poderiam ser acusadas de transgressoras da lei de Moisés, e sim praticantes da mesma. Em Atos 6.1 é relatado um conflito interno na comunidade referente à falta de auxílio financeiro às viúvas helenistas. De fato, a ajuda e partilha dos bens para com as pessoas necessitadas era uma questão importante para a vida de fé das primeiras comunidades cristãs.
As pessoas com mais posses materiais eram motivadas a vendê-los e partilhá-los com a comunidade, levando o dinheiro “aos pés dos discípulos”, que eram administradores e ecônomos dos bens, partilhando de maneira igualitária com todas as pessoas envolvidas na missão e vida cristã. Bem observado era o exemplo da prática de Jesus Cristo que desafiava as pessoas para partilharem e não acumularem (Lc 12.38; 18.22). “Na comunidade primitiva o interesse concentra-se na partilha dos bens, situação que deveria espantar os ricos (2.44-45; 4.32-37). Claro que essa comunhão dos bens é novidade extraordinária numa sociedade tão dividida socialmente como era o caso da sociedade imperial. Para os ricos é um enigma incompreensível. Precisam de explicação — que está nos casos de Barnabé, Ananias e de Safira” (Comblin, 2001).
Após o texto em estudo segue o gesto espontâneo de Barnabé, que é motivado para a generosa partilha com toda a comunidade, colocando o resultado da venda de seu terreno diante de toda a comunidade para administração dos apóstolos. Ele tinha casa e outros bens, sendo considerada pessoa rica, de posses. Não vendeu tudo o que tinha, de maneira radical e literal. Para Barnabé, a providência divina passava pela organização fraterna e solidária na comunidade de fé. O mesmo não ocorre com Ananias e Safira, que entregam aos apóstolos apenas uma parte da venda do terreno, mentindo e retendo uma parte para si. São punidos pelas atitudes que não condizem com o reino de Deus (At 5.1-11). Vale lembrar que, com o aumento da comunidade, também ingressavam pessoas mais ricas na comunidade cristã da qual Lucas fala. Assim também surgia o conflito entre classes (ricos e pobres), presente na sociedade romana (Ap 3.17; 1Co 11.20-21; Tg 2.1-4). Com o exemplo de Barnabé, Ananias e Safira, Lucas pretende auxiliar a comunidade no discernimento de suas ações e conclama a optar pelos valores do reino de Deus. “Para a comunidade, a prova de fogo é a partilha dos bens. É o divisor de águas, onde as pessoas se definem. Como acontece a partilha na nossa comunidade? E você, como se coloca diante dessa prova de fogo?” (Mesters; Orofino, 2002, p. 77). Lucas exalta Barnabé e condena Ananias e Safira, porque quer exortar e advertir os ricos, aos quais especialmente se destina o livro de Atos, motivando-os para a partilha de seus bens e a prática de solidariedade com os pobres e pequeninos (Comblin, 2001).
3. Meditação
Após a Páscoa é crucial o testemunho da fé no Cristo Ressuscitado. Este é o centro da fé cristã: Cristo ressuscitou! Ele vive! O ressuscitado vive entre nós, amém, aleluia! É essa certeza que nos dá força por meio do Espírito Santo, que nos capacita e motiva para uma vida em comum unidade, partilhando nosso tempo, tesouros e talentos. O seguimento a Jesus Cristo exige partilha, doação, entrega, amor encarnado em palavras e gestos.
A primeira comunidade cristã precisou permanecer unida e firme, a fim de que pudesse dar claro testemunho e confessar abertamente sua fé, apesar de todo o contexto de perseguição do Império Romano. Diante dessa situação de perigo e perseguição iminente, a união, coesão, partilha e oração eram essenciais. Esse foi o antídoto para que as comunidades pudessem resistir e viver comunidade num tempo em que nada era fácil. Foram animadas pelo Espírito Santo a viver com coragem, ousadia e fé. Acreditaram na força da vida e na fonte da vida. Apostaram num modo de viver que os favorecia e auxiliava a vida em comunidade contra a divisão e a opressão, modo de vida do império que não condiz com o desejo do reino de Deus. Lucas deixa claro em que a comunhão é a realização prática do evangelho anunciado aos pobres, famintos, aos que choram e que o evangelho quer transformar os que acumulam e exploram, a fim de redistribuir suas riquezas e partilhá-las com os semelhantes, motivando para uma economia justa e solidária (Lc 6. 20-21; 18.24-25).
Algumas perguntas podem ser feitas na refl exão comunitária na busca por respostas em conjunto: Em que aspectos a vida partilhada com nosso tempo (dedicação, compromisso), tesouros (bens materiais) e talentos (dons a serviço) nos anima e motiva hoje? O que significa entregar e partilhar o tempo, tesouros e talento aos pés dos apóstolos hoje? Onde a diaconia está presente em nosso viver comunitário como firme testemunho do Ressuscitado entre nós? Qual poder e graça agem em nosso jeito de viver comunidade hoje (At 4.32)? Como nos fortalecemos mutuamente na vida em comunidade? O que podemos partilhar em comunhão e generosidade ainda hoje? Que exemplos de partilha da palavra de Deus, de oração e de bens temos em nosso contexto hoje, que nos fortalecem para o testemunho do Ressuscitado? Que exemplos há na comunidade que condizem com a prática de Ananias e Safi ra e pensam em reter para si o que pertence ao povo de Deus? O que as pessoas retêm somente para si e não querem partilhar ainda hoje? Por que não querem partilhar? A quem servem: aos impérios ou ao reino de Deus?
Comunidade cristã aposta na vida de partilha, de solidariedade, de ajuda mútua, de reciprocidade, de cuidado com a vida das pessoas e suas necessidades. Sugiro a reflexão e o aprofundamento do provérbio africano: “Se quiseres ir rápido, vai sozinho. Se quiseres ir longe, vai acompanhado”.
Também partilho um texto de Cortella para fortalecer e animar para a vida em comunidade no tempo pós-pascal:“Nós não fomos um animal que trouxe a competição como modo de vida. Aliás, se não fôssemos um animal cooperativo, não teríamos sobrevivido. As outras espécies que são mais fortes do que nós, mais velozes do que nós, têm mais condições de sobrevivência. Somos um animal frágil, e a nossa fragilidade é tão grande que nós temos que viver juntos o tempo todo para termos força. Por isso mesmo é que somos animais gregários. O radical greg, em indo-europeu, significa ‘rebanho’. Temos de viver em rebanho, não no sentido de indiferenciação e comportamento disperso, mas, isso sim, no sentido de ‘juntos’. Por causa do greg, é que a gente ‘congrega’, ‘agrega’, adora ‘congresso’ e precisa ter cuidado para não ‘segregar’. Há pessoas que, em vez de admitir mecanismos de construir a consolidação da congregação, acham mais fácil segregar. E essa segregação se dá no ambiente familiar, no ambiente da saúde mental, no ambiente da escola, no ambiente empresarial. Por exemplo: ‘Temos um problema sério com alguém da escola, vamos segregá-lo. Porque se nós o congregarmos, vamos ter de lidar com ele e com o problema’ [...] A perspectiva de vida da congregação, aquilo que faz com que vivamos juntos, exige a ideia de que vivamos em paz [...]” (2013, p. 24-25).
Como o texto de Atos nos motiva para uma vida de congregação, e não de segregação em nosso contexto comunitário e social hoje? Como a mensagem da Páscoa nos capacita para uma vida de partilha em meio às segregações defendidas pelos impérios deste mundo? Como dialogar com pessoas com práticas sociais distintas na comunidade? Qual é o conflito entre ricos e pobres existente ainda hoje na igreja?
José Comblin nos ajuda nesta reflexão atualizada. Ele afirma: “Se o povo de Deus é dos pobres, há espaço para os ricos que colocam a sua riqueza à disposição dos pobres. Não precisam necessariamente tornar-se semelhantes aos pobres – que, no fundo, é impossível. O que os integra no povo dos pobres é o dom de si próprios – o dom de suas capacidades [...] É verdade que na descrição da comunidade primitiva intervêm também Pedro e João. Pedro diz explicitamente: ouro e prata não tenho (At 3.6). Pedro e João não são ricos. Não têm ouro nem prata para responder ao pedido do mendigo. Não teriam resposta para os pobres? Como entender a resposta de Pedro? Hoje, se a narração fosse refeita, Pedro diria: ‘Meu amigo, eu sou tão pobre quanto você. Vamos formar uma associação para reivindicar os nossos direitos’. Na mente de Lucas tal ideia não teria podido ser concebida. Não caberia no contexto da sociedade antiga. Mas, então, Pedro e João não vão dar nada? Por serem pobres, não podem dar nada? Pelo contrário, não têm ouro nem prata, mas têm um poder maior: o poder de restituir a saúde: O que tenho, porém, isto te dou: em nome de Jesus, o Nazareu, põe-te a caminhar! (3.6). O poder de cura supre a falta de dinheiro. Os apóstolos podem dar também. São ricos de outra riqueza. Sendo ricos, podem dar.”
4. Imagens para a prédica
Sugiro usar o símbolo de uma trama de fios que formam um casaco de lã ou uma toalha de crochê. Refletir sobre o processo dos fios que foram tramados e comparar com a atuação da comunidade que se entrega para partilha de seus dons, com amor, dedicação, generosidade e testemunho de fé no Cristo Ressuscitado que une todas as pessoas na comunidade cristã. Sobre o símbolo dos fios entrelaçados, que são distintos em suas cores e formas, segue a oração abaixo que pode ser usada na liturgia ou final da pregação.
5. Subsídios litúrgicos
Acolhida (oração): Deus uno, sozinho jamais ficaste. Criaste em comunhão com a Ruach, sopro de Vida, espírito de vida e luz. Deus Triúno se faz partilha, amor, presença, unidade, humanidade, divina ação. Teu Filho contigo agia em amor e partilha fraterna. Em parceria ativa e criativa, criaste o mundo com toda perfeição. De luz em luz habitaste o mundo, plenitude de vida e luz que dissipa a escuridão. Vieste ao encontro dos seres humanos, oriundos do pó. Vieste amar e envolver quem estava só. Enquanto aqui estamos juntos, permaneces ao nosso lado, nos passos, sussurros, cantos, casas e caminhos, jamais nos deixas sozinhos. Tu és Deus em relação, o Cristo humano que entra nas casas, preenche as vidas,amassa o pão e sacia as fomes de vida, nos ensina os passos e as batidas de uma comum união. Deus da vida em comunhão, ensina-nos a repartir o que temos e o que é teu: o tempo, os dons, os bens, o amor, a paz e o perdão. Em união vieste e para a comunhão fortaleces nosso viver. A sós jamais estamos. Graças, Senhor!
Oração de comunhão:
Ó Deus da vida, Deus de todos os fios e laços de união
Entrelaça minha vida na tua
Tece o fio de minha vida para que crie laços de amizade,
convivência e compreensão.
Fortalece a trama que surge com outros fios
Bordando entre nós encontros de alegria e gratidão.
Desata os nós da frieza, da falta de amor e perdão.
Desata as amarras da amargura, da tristeza e solidão.
Liberta os nós que criamos gerando orgulho e opressão.
Ó Deus, que crias todos os fios, todas as cores e laços,
Que o fio da minha vida se entrelace com outros fios coloridos
Tecendo sonhos, despertando dons.
Entrelaça a tua vida na minha e borda uma história de comunhão,
testemunho e serviço,
ó Deus dos fios, laços e tramas de união!
Sugestão de cantos:
Não se deve dizer
Sabes, Senhor, o que temos é tão pouco pra dar
Bom que já nos pertencemos (Grupo Anima)
Bibliografia
COMBLIN, José. Atos dos Apóstolos. Petrópolis: Vozes, 1988.
COMBLIN, José. Ricos e pobres nos Atos dos Apóstolos. Vida Pastoral, maio/junho 2001.
CORTELLA, Mário Sérgio. Não se desespere – provocações filosóficas. Petrópolis: Vozes, 2013.
MESTERS, Carlos; OROFINO, Francisco. Atos dos Apóstolos – Círculos Bíblicos: Pés no chão, sonho no coração – olhar no espelho das primeiras comunidades. São Leopoldo: CEBI; São Paulo: Paulus, 2002.
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