Quantas e quantas vezes ouvi o questionamento: Você não tem WhatsApp? Eu olho aos lados. Alguns dão uma risadinha de deboche. Outros estão surpresos. Mas, na testa aparece a frase: Como ele consegue sobreviver sem? Fico meio sem jeito. Alguns tentam me convencer da necessidade. Outros mudam de assunto. Passo, então, a observar como as pessoas lidam com as novas tecnologias. Um grupo (que não é maioritário) usa como instrumento para facilitar seu serviço. Contudo, outros são escravos. Os olhos se voltam constantemente ao brilho da tela. Os ouvidos, aos sons estranhos e sutis, que perturbam qualquer conversa. Evidentemente, o que mais chama a atenção é que o dito cujo aparelho desvia a atenção. As pessoas não prestam mais “tanta” atenção à situação à sua volta. Muitos sequer olham nos olhos daquele que lhes dirige a palavra. À minha mente, aparece a citação de Paulo: Tudo me é permitido. Todavia, nem tudo convém (1 Coríntios 6.12).