Os anos passam. Tiro um tempo para recordar o passado. Não há outra alternativa senão dar graças pelo jeito como Deus construiu (e ainda constrói) a minha história. Quando menino tinha o hábito de colecionar figurinhas, montando álbuns. Na adolescência me dediquei aos selos. Meu álbum ainda deve estar guardado em algum canto da casa paterna. Dieter Fertsch – um presbítero da Comunidade de Niterói – sabendo de minha paixão, convidou-me para participar da IECLB/SELOS, um projeto que recebia e selecionava selos, promovendo feiras filatélicas. Com o Dieter, aprendi a ter paciência, observar detalhes e organizar minhas atividades. Quem sabe, ele não enxergava naquele adolescente um futuro ministro da IECLB. Mas, Deus sim. Ele foi moldando meu caráter através das situações e pessoas amigas. Hoje ainda mantenho o hábito de colecionar. Tenho um vasto sortimento de pequenas histórias e narrativas. Como a de hoje, algumas se tornam testemunho de fé. Alguns contos são de minha criação. Noutras parábolas “populares” fiz adaptações. Com alegria, reparto minha coleção para despertar a fé e engrandecer a Deus, que é o Pai de toda criatividade (Tiago 1.16-18).