Em Marcos 8.36, Jesus alerta: Que proveito tem a pessoa em conquistar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? O teólogo Ricardo Gondim explica assim: “Perder a alma” traz implicações graves... Agrava-se a paranoia. Some o riso e a alegria. Significa extraviar-se. Eu entendo como “perder o gosto da vida”. Os processos que conduzem à perdição parecem bem mais sutis do que se imagina. Francisco estava com 82 anos. Era um empresário, que tinha viajado o mundo inteiro, que teve muitos bens... E, de repente, estava no Lar da Velhice, sem parentes e antigos amigos... Assim, resumiu-se a sua história. Na verdade, sabemos que quase nada na vida acontece de repente. O que somos hoje é, de modo geral, o resultado do que fizemos durante toda a vida. Aqui é possível entender, entoando em conjunto, a prece de Moisés: Ensina-me a contar os meus dias para que o meu coração alcance sabedoria (Salmo 90.12). Quando a cada dia buscamos um coração sábio, podemos fazer um balanço de como estamos lidando, tanto com as pessoas ao nosso redor, quanto com os nossos bens. Com certeza, conseguiremos melhorar. Por isso, valem os questionamentos: A quem ou a que estamos dando prioridade na vida? Quais são as oportunidades que batem à nossa porta? Você tem dado o melhor de sua vida também aos outros? Você faz alguma diferença onde está? É preciso algo mais, que vem de Deus, por isso... Coração em Deus. Olhos em volta. Pés em direção ao próximo. Mãos à obra. Que Deus nos abençoe. Que Ele nos inspire.