Naquele domingo fatídico, após o culto, Solange se aproximou do pai que lia o jornal na varanda e disse: Não quero mais saber da igreja. São um bando de fofoqueiros. Além disso, o culto é monótono. Alguns chegam até ficar mandando mensagens durante o sermão. Pior... Na comunidade, os membros agem de um jeito, mas fora são bem diferentes... O pai apenas escutava com atenção. Também não retrucou. Quando a filha parou de falar, ele fez um pedido: Vá à cozinha, pegue um prato fundo, enche-o bem com a sopa que sua mãe prepara e me traga, pois estou com fome. Mas, cuidado – minha filha – procure não derramar nada no chão, pois sua mãe irá reclamar. Solange estava com muita raiva, mas sempre soube do amor e da sabedoria do pai. Então, atendeu ao “estranho” pedido, retornando com o prato bem cheio. O pai, então, lhe perguntou: Onde está o Tobi, nosso linguicinha? Você o viu no caminho? Não percebi nada! Disse ela. O que está passando na TV? Não sei! Estava cuidando do prato. Sua mãe não disse nada? Até disse... Mas, estava concentrada no seu pedido. Agora você disse uma grande verdade... Continuou o pai. Sabe por que? Você estava concentrada no prato de sopa. Não queria deixar cair nada no chão. Estava atendendo ao meu pedido. O mesmo acontece na nossa vida com Deus. Quando a nosso interesse maior é posto na pessoa de Jesus, não teremos tempo de ver os erros das pessoas. Quem sai da igreja por causa das pessoas é porque nunca entrou por Jesus. Leia o Salmo 122, que inicia dizendo... Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa “do Senhor”!