Agora, além de filho, sou pastor do meu pai. Jamais imaginei tal situação. Mas, assim Deus traçou os nossos caminhos. Na semana passada, seu Rubim deixou o Rio Grande. Ele se orgulha muito de sua origem e sempre se apresenta como “gaúcho”. Principalmente, na infância morou em diferentes localidades. Porém, os últimos 49 anos residiu em Canoas/RS. Agora veio morar em Agrolândia/SC, onde sirvo como pastor. Então, ontem em culto apresentei-o como “novo” membro da comunidade. Curioso é que, no mesmo banco da igreja, outro membro era apresentado, Levino Geiss. Ambos são originários do entorno de Santa Rosa. Meu pai, com 86 anos, de São Luiz Gonzaga. Seu Levino, com 89 anos, de Tuparendi. Acredito que uma nova amizade está nascendo entre dois homens experientes, ambos com muitas histórias para contar. Como escreveu o Apóstolo: “Não desanimem! Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia” (2 Coríntios 4.16).
De 1978, com Asaph Borba, “Como a Palmeira”.