Havia uma capela bem distante, numa região remota. Certo jovem estagiário foi convidado para celebrar. Ele estava animado com a oportunidade daquele sábado à tarde. Contudo, após o toque do sino, ele estava sozinho. Depois de 15’ entraram duas meninas e com 20’ outros dois rapazes. Então, o pregador resolveu dar início ao culto com aqueles quatro. Ao iniciar a reflexão, um casal chegou e assentou-se junto à porta. Por fim, no momento da bênção, entrou um velho com uma corda na mão. Meio sem entender o que estava ocorrendo, o estagiário dedicou-se com animação até o final da celebração. Para completar o dia, ao retornar para casa, foi surpreendido por um assaltante que levou sua bolsa com a Bíblia, o relógio e os trocados da oferta. Em casa refletiu: Caramba! Que dia complicado. Mesmo assim, orou agradecido, tanto pelo chamado, quanto pela oportunidade de pregar. Após duas décadas, ele resolve compartilhar o “pior” dia de sua vida ministerial num Congresso de Mulheres. Quando terminou sua fala, uma senhora se aproximou e disse: Pastor! Aquele casal de sua história - lá no fundo da capela - era eu e meu falecido esposo. Naquele dia decidimos dar fim ao nosso casamento. Estávamos lá na intenção de deixar nossas alianças sobre o altar. Entretanto, ouvimos a pregação e desistimos da separação. Inclusive completamos 35 anos de matrimônio. Por fim, ela disse: Muito obrigado pela sua palavra naquele dia e hoje! Em seguida, veio uma jovem senhora que logo foi se identificando: Pastor! Aquele velho que entrou com a corda na mão era o meu pai bêbado e falido. Com raiva de Deus, ele decidiu se enforcar na torre da igreja. Todavia, vendo a igreja aberta, decidiu entrar e assistir a “missa”. A bênção atingiu em cheio seu duro coração. Arrependido, confessou a má intenção à família, pediu perdão e houve reconciliação. Hoje, ele é presbítero. No momento do café, uma moça se aproximou dizendo: Pastor! Escutei a história e quase tive um treco. Não pude acreditar no que ouvia. Há muito tempo, minha mãe estava por demais incomodada com seus filhos, que não lhe davam folga. Ela era viúva com 4 filhos. Mandou que os maiores levassem os menores à igreja a fim de que tivesse um pouco de sossego. Eu e a mana corremos na frente, chegamos primeiro na igreja. Meus irmãos chegaram depois. Nós entendemos bem certinho o que o senhor falou. Percebemos que devíamos colaborar mais em casa. Assim, voltamos decididos a ajudar nossa mãe a dar conta da casa e da propriedade. Glória a Deus! Mal posso acreditar. Disse o pastor. Ainda não acabou! Uma voz meio rouca veio do canto. Sou o ecônomo deste salão. Tenho um presente para o senhor. Como? Então, percebeu uma mão estendida em sua direção com uma velha Bíblia. Logo reconheceu que era aquela que foi roubada no dia fatídico. Será possível? Só me faltava essa. Pensou o pregador. O ecônomo disse: Fui ladrão, estive preso e hoje sou convertido. Gastei seu dinheiro no meretrício. Troquei o relógio por pinga. Todavia, a Bíblia li e entendi o Evangelho. Deus converteu-me do mau caminho. Também posso dizer: Obrigado! Aceite de volta sua Bíblia. Afinal, aquela noite considerada um fracasso tornou-se muito abençoada. “Os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês. Nem os seus caminhos são os meus caminhos. Declara o Senhor. Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos” (Isaías 55.8-9).