Nasci em 1964, lá em Santa Rosa. Nosso vizinho chamado Brígido olhou ao recém-nascido e disse: Parece um boneco! Cresci com o apelido de “Neco”. Na família e vizinhança, eu era e ainda sou o “Neco”. No momento do registro civil, meu pai decretou “Euclécio”, pois meu irmão era “Euclides”. Como bons alemães, os nomes deviam rimar. Tenho uma raiz e uma família, por isso meu sobrenome: “Schieck”. No Batismo, Deus me chamou pelo nome. De fato, Ele me conhece por nome, sobrenome e apelido. Eu lhe pertenço. Ele sabe a minha história melhor do que eu mesmo. Na escola e no grupo de jovens, sempre fui “Euclécio”. Na faculdade, à semelhança dos quartéis, era o “Schieck”. A partir de 1988, sou “pastor”. Por 33 anos carrego comigo o meu chamado e a minha vocação que assumo de coração. Todavia, volta e meia, me confronto com alguns dilemas, que fazem parte da vida. Na família, alguns me tratam como “Neco”, outros como “pastor”. O moleque ainda está presente, mesmo com a firme vocação. Entre os amigos mais antigos, do tempo da JENi (Juventude Evangélica de Niterói), sou “Euclécio”, mas também “pastor”. Pela graça de Deus, posso “pastorear” sendo “colega e irmão na fé”. Tal dilema se apresenta quando Jesus retorna à Nazaré. Ele é o Messias ou apenas o Nazareno? De fato, desde a concepção pelo Espírito é Filho de Deus, mas bem humano no colo de José e Maria. Leia Marcos 6.1-6. Ouça o arquivo anexado!