Ao distribuir a ÚLTIMA CEIA, Jesus estava bem consciente de que os discípulos, logo em seguida, iriam dormir, fugir, negar e trair. Mesmo assim, ele alcança o pão e o cálice, dizendo: É o meu corpo... É o meu sangue que “paga” os pecados. Às vezes, como pastor, recebo tais questionamentos... Você reparte a Ceia com qualquer um? Nunca viu aquele visitante... Sequer sabe se ele é batizado... E as crianças? Elas não entendem a Ceia! E, aqueles que têm deficiência mental... Pra que dar a Ceia? Assim vai... De fato, sou sacerdote... Sou responsável... Tenho consciência. Não estou brincando ao realizar o sacramento, muito menos brinco com a fé das pessoas. Também não me sinto capacitado para julgar e impedir a Ceia de alguém. Prego o Evangelho com os recursos e capacidades que Deus me concedeu. Instituo a Ceia e faço o convite. Quem aceita e vem recebe a Ceia. Numa oportunidade, uma irmã me questionou: Imagine o dia em que você chegar diante de Deus e ser acusado de dar a Ceia aos pequenos... Respondi que me sentiria pior em chegar diante de Deus e ser acusado por não dar a Ceia aos pequenos. No juízo, com certeza, serei culpado de muitas coisas. Mas, sempre de novo poderei me lembrar de que o AMOR de Jesus é maior que todos os entraves e manias que eu tenho ou aqueles que são “criados” pelas pessoas. Simplesmente quero fazer o possível para que se cumpra o chamado de Jesus em Mateus 11.28-30: Que venham os cansados, pois terão alívio!