A cigana Anita ganhava a vida vendendo badulaques e principalmente vendo a sorte das pessoas. Certa manhã, ela encontrou um folheto evangelístico. Lendo, chegou à fé em Jesus. A conversão fez o medo se tornar-se alegria. A gana pelo dinheiro, em amor ao próximo. Continuou batendo perna nas vendas. Todavia, agora usava somente a verdade. Não enriquecia, mas conseguia se manter e naturalmente testemunhar sua fé. Naquele dia em especial ela estava muito apertada. Sequer tinha uns trocados para o almoço, pois não tinha vendido nada. Duas moças se aproximaram perguntando: Você é cigana? Você poderia ver o nosso futuro? Pode ser na mão ou em cartas. Era a oportunidade que Anita tinha para conseguir uns o dinheiro. Mas, também a tentação em voltar aos antigos caminhos. Uma decisão precisava ser tomada. Em silêncio ela orou rapidamente. Então, disse: Sobre o futuro nada sei. Mas, sei quem sabe: Aquele que cuida de mim hoje, no presente. É o mesmo que me guiou do passado até aqui. Ele tem todo o poder para determinar também o futuro. As cartas não leio. Entretanto, uma carta posso ler. Vocês desejam? Estão preparadas? Anita abriu a bolsa, retirando sua Bíblia. Em Filipenses 4.13 citou: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Desafiou-as a entregarem suas vidas a Jesus, confiando o futuro nas mãos de Deus. Ele venceu, por meio de Jesus, aquilo que mais traz medo à humanidade, a morte. Orou e abençoou-as. As garotas disseram: Você é uma cigana diferente! Anita respondeu: Graças a Deus. Em seguida, emendou: Vocês querem comprar uma toalha de mesa? Elas compraram, sem pechinchar. O almoço estava garantido, sob a promessa de que os anjos de Deus se acampam ao redor daqueles que o temem (Salmo 34.7).