Sou uma pessoa de palavra? Como cristãos, ao assumirmos o enlace matrimonial, expressamos livremente o nosso compromisso com o cônjuge. Enquanto a lei civil exige testemunhas, na igreja os padrinhos e madrinhas aceitam ser suportes ao enlace dos noivos. Também, no momento do Batismo, eles assumem, junto aos pais, o compromisso de encaminhar a criança na fé. Já, no momento da Confirmação de fé, ninguém força o adolescente a dizer o que não quer. Ele assume sua jornada ao lado de Jesus. Quando é consagrada uma nova liderança de departamento ou Presbitério, as pessoas escolhidas se comprometem com o andamento da Comunidade. Diferente da sociedade no geral, na igreja ainda se leva muito em conta a palavra da pessoa. Simultaneamente, ela assume e dá o seu testemunho, exercendo sua missão e confiando na graça de Deus. Contudo, não há como negar: Como pecadores, falhamos. Os percalços indesejáveis acontecem aos crentes e descrentes. A fé é posta à prova. Também, os mais fiéis erram. Contudo, um erro percebido deveria nos conduzir à reflexão, ao arrependimento, à confissão e, principalmente, ao crescimento. Convém relembrarmos uma orientação bem clara de Deus para Moisés e ao povo: “Quando alguém fizer um voto ao Senhor ou um juramento que o obrigar a algum compromisso não poderá quebrar a sua palavra, mas terá que cumprir tudo o que disse” (Número 30.2). Num mundo onde o compromisso está cada vez mais fora de moda, eis uma excelente orientação. Mas, não vivemos sob a lei somente. Antes, a partir do amor de Cristo, procuremos exercitar a lealdade.