Durante a guerra, aquela pequena tropa recebeu a missão de reconstruir uma ponte. Eram poucos soldados, por isso o trabalho era pesado e lento. O oficial, sentado num cepo de árvore, somente passava ordens. Lá pelas tantas, apareceu um sujeito encapotado que, do alto do seu cavalo, observando a cena, falou ao responsável: Infelizmente você tem pouca gente para uma tarefa tão urgente e importante. O oficial concordou com um aceno. Ele disse: Precisamos imediatamente de reforços. Mas, que mal pergunte... Disse o cavaleiro. Já que está tão difícil, porque você não dá uma mão? Ele se levantou do assento e também elevou sua voz: Sou Sargento! Eu recebi apenas a ordem de comando. Com certeza! Confirmou o cavaleiro. Todavia, ele mesmo - apeando do cavalo - retirou o capote e pôs-se a trabalhar ao lado dos soldados. Ao findar a tarde, novamente montou seu animal e disse ao sargento: Sugiro que amanhã você se dirija ao comandante explicando a situação, solicitando uma equipe maior para dar conta do serviço no prazo. Noutro dia bem cedo, o sargento foi ao quartel falar com o comandante. Para sua surpresa, encontrou diante de si aquele que havia ajudado no dia anterior. Ele era Coronel recém destacado ao batalhão. Uma lição à vida: Quem de fato reconhece sua “superioridade” sabe que, se algo é necessário fazer, ele mesmo deve se envolver integralmente, sem indagar postos ou conveniências. Eis aí o verdadeiro servidor, que se enquadra no conceito de Cristo quando ensinou e mostrou com sua própria jornada: Eu não vim para ser servido, antes para servir e dar a minha vida em resgate (Mateus 20.28).