Diante de uma antiga encrenca familiar por causa de herança, o pastor resolveu visitar um dos envolvidos buscando a reconciliação entre os dois irmãos que não se falavam fazia duas décadas. Conversa vai, conversa vem e o sujeito mostrou-se irredutível dizendo: Não posso perdoar meu irmão, pois ele me logrou. Antes de ir conversar com o outro, o pastor sugeriu que orassem juntos. Assim a oração expressou apenas a gratidão pelo momento de conversa. Em seguida, sugeriu que orassem em conjunto a prece do Senhor: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas”. Amém! Assim o pastor terminou e levantou-se para ir embora, estendendo a mão à despedida. O sujeito ficou incomodado, questionando: Que tipo de pastor ora o Pai Nosso pela metade? O que é eu esqueci? O sujeito que até aquele momento estava irredutível disse: Faltou o fim. Em tom de deboche, falou bem alto: “Assim como nós também perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação. Mas, livra-nos do mal. Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre”. Amém! Adianta? Perguntou o pastor. O moço refletiu, decidindo acompanhar o pastor na visita ao irmão em busca da reconciliação.