Hoje é segunda, dia de folga pastoral. Com certo saudosismo, lembro-me do tempo de escola, quando era o primeiro dia da jornada semanal. Era bom chegar um pouco mais cedo para interagir com os colegas, contado as novidades do fim de semana. No recreio, após o lanche, havia um bate bola ou jogo do bafo. Recordo os momentos com alegria. A gente cresce, mas o hábito permanece. Na faculdade, o intervalo valia como troca de ideias e até “desabafo”. Profissionalmente, em encontros de formação, ainda existem os intervalos, que são bons espaços para conhecer e fazer amizades com pessoas diferentes. Até inventaram uma palavra chique ao momento: “Coffee break”. Mas, deixando o passado no passado, ainda hoje nada como uma “paradinha” para curtir o cafezinho, quebrando o ritmo do trabalho, esticando o esqueleto, pois ninguém é de ferro. Até mesmo Deus – que é o Todo Poderoso - institui o descanso. Aliás, Deus sempre se preocupou com o nosso bem-estar. O nosso recreio semanal pode ser o domingo. Quem sabe o Culto seja um recreio à alma. Agora com a pandemia mudou um pouco, mas lembro-me dos tempos em que a turma chegava bem antes de iniciar o culto para conversar, trocar ideias e, quem sabe até, fazer algum negócio. Por que, não? Achei bem curiosa a minha experiência na Comunidade de Brasília, onde alguns chegavam atrasados ao culto, entrando de “fininho” na igreja. Mas, no fim da celebração, os minutos se esticavam em torno da mesa do cafezinho, confirmando as palavras do Salmista: “Como é agradável viverem unidos os irmãos” (Salmo 133.1). Trabalhe, pensando no Senhor. Aproveite os “recreios” pensando em ti, na família e nos amigos, mas também na tua intimidade com Deus.