Adriano tinha alguns quadros em seu escritório. Um deles - atrás da escrivaninha – apresentava a Torre de Pisa na Itália. Algumas vezes, ele percebeu que a obra estava colocada enviesada na parede, mesmo que a endireitasse sempre de novo. Por fim, chamou a faxineira e perguntou se tinha mexido no quadro. Não! Ela respondeu categoricamente. Então, Adriano notou que o quadro ficava torto cada vez que seu filho passava pelo escritório. Da maneira mais pura possível, o menino justificou: Sempre que venho lhe visitar vejo a torre caída para o lado. Então, tento dar um jeito endireitá-la. Mas, na vez seguinte, percebo que pouco adianta, pois ela continua deitada. Por fim, o menino perguntou: Pai! O que é que há de errado? A narrativa pode parecer curiosa e engraçada. Porém, muitas pessoas insistem em fazer algo parecido com a Bíblia. Elas insistem em torcer a Palavra de Deus para justificar suas opiniões ou atitudes. Jamais devemos adaptar as Escrituras aos nossos pensamentos. O autor sagrado deixou bem claro que “a Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela julga pensamentos e até as intenções do coração” (Hebreus 4.12). Não devemos esperar que a Palavra se ajuste à nossa maneira de viver. Muito pelo contrário, sempre de novo devemos nos colocar debaixo dela.
Do Salmo 19, “A Lei do Senhor”...