Ao estacionar o carro, Rute logo percebeu a roseira caída. Descarregou as compras, chamando Artur: Venha cá, menino. Preciso de ajuda. Não ouviu um “pio” sequer de resposta. Ela percebeu a TV ligada. Escutou passos em direção ao quarto. Pensou: Aí tem coisa... Ela preparou um lanche e chamou: Artur! Venha à cozinha. Ouviu a resposta de longe: Deixa aí que já busco. Novamente, pensou: O menino está se escondendo. Quando pai chegou, Rute pediu que fosse falar com o filho. Ele subiu ao quarto e encontrou o menino chorando. O que houve? Eu tenho vergonha, disse Artur. Estava jogando bola no quintal e quebrei a “rosa” favorita da mamãe. Ela vai ficar com muita raiva de mim. É verdade, disse o pai. Mas, é melhor não esconder. Vá, conte o que houve, peça desculpa e diga que está disposto a reparar o dano fazendo uma tarefa extra amanhã. Timidamente, o menino seguiu o conselho do pai, narrando o fato, pedindo perdão. E, agora o que você deve fazer? Continuou Rute. Onde se joga bola? Amanhã vou jogar na pracinha. Como você pode me ajudar no jardim? Vou rastelar o gramado. Então, após a reconciliação, os dois se abraçaram. Em 1ª Pedro 4.8 encontramos: “O amor cobre uma multidão de pecados”.