Antigamente era comum encontrar na entrada dos comércios, igrejas e até casas o “raspa-barro”. Ele evitava que as pessoas carregassem o barro das ruas para dentro do ambiente. Hoje, as ruas estão pavimentadas. As estradas cascalhadas. Ele perdeu sua utilidade e passou a fazer parte somente da história. Porém, em alguns cantos mantém firme sua posição, mesmo sem utilidade, como sinal de alerta. Ele aponta para antigos costumes que gradualmente são deixados de lado. O barro mudou. A sujeira é outra. Hoje precisamos pensar quais são as “cracas” da rua que desejam invadir nosso coração. Qual barro precisa ser raspado? A Igreja oferece o “raspa-barro”! Quando chegamos à celebração, junto ao banco, podemos fazer uma oração, preparando o nosso coração ao louvor e à pregação. Outro momento é a Confissão de Pecados. Entrega, limpeza, perdão e renovação são propostas de Deus às pessoas que o buscam. Em Culto, Deus nos oferece alívio (Mateus 11.28). Quem abre o coração e busca o Pai sente-se “leve”. Entretanto, é necessário ser franco e humilde. Por exemplo, reparem o publicano que, batendo no peito, disse: Sou pecador! Ele deixou a sujeira diante do Pai, voltando para casa em paz (Lucas 18.9-14). Raspe bem o pecado, sem dó... Deus traz o alívio!