Com sua camionete cor-de-rosa, repleta de gliter - uma idosa chamada Lynette e seu chihuahua Tiny salvaram, no mínimo, uma dúzia de pessoas das chamas no Havaí, carregando-os na caçamba do seu veículo. Com certeza, houve uma mobilização nacional de equipes para vencer as chamas e ajudar a população. Todavia, Lynette fez o que estava ao seu alcance, do jeito dela. Aqui em Garuva, há três anos atrás e de novo agora, no mês passado, os ciclones afetaram muitos moradores e, principalmente, os agricultores. Também, a nossa comunidade sofreu prejuízos. Graças que o nosso patrimônio está sob seguro. Mas, mesmo assim são necessárias e decisivas as pequenas atitudes. São momentos de altruísmo tal qual a carona na camionete que houve no Havaí. São as pequenas ofertas monetárias de emergência que já sanaram os reparos imediatos, antes mesmo do seguro chegar. É o tempo abstraído do dia a dia que as pessoas usaram para auxiliar nos mutirões. São os dons e talentos dedicados aos pequenos afazeres. Por exemplo, na última semana, encontrei um moço no pátio da igreja. Ele me disse: Vim pegar algumas sobras de foro para usar em minha casa. Agora, estou ajuntando o que não tem serventia para o reciclado levar. Assim, o pátio ficará mais limpo. São pequenas atitudes - que bem podem passar desapercebidas – mas preciosíssimas! Que Deus nos conceda olhos atentos às oportunidades de serviço e disposição. Que Deus nos dê sensibilidade para enxergar e amenizar a dor aos que sofrem.
Com Vítor Quevedo, “Estou Seguindo”.