Pedir desculpas é uma atitude que revela humildade e responsabilidade. Colocar a culpa no outro, pelo contrário, revela soberba e irresponsabilidade. Certa vez, um jovem casal pediu desligamento da igreja. Numa conversa pastoral, eles alegaram que havia pouco culto e precisavam mais da igreja. De fato, na época, nossos cultos eram quinzenais. Eles vinham à igreja somente de três em três meses. Mas, na hora de culpar alguém, assumir a ausência é difícil. Delegar a culpa é sempre mais fácil. Pergunto: Tal mudança de denominação revela nobre ou pobre caráter? Quando falta o “arrependimento”, a pessoa acaba construindo uma vida religiosa sobre a areia (Mateus 7.24-27). Recentemente, outro casal, queixou-se da falta de atendimento pastoral. Um lamento bem frequente dentro das comunidades. Todavia, eles residem próximos à igreja. Como ministro, assumo minha responsabilidade. Todavia, se quisessem me ver, ouvir ou fazer um convite para bater um papo, bastava chegar às celebrações. Mas, o discurso se repete: O culpado é o outro! Desde o princípio, Adão, Eva, Caim, entre tantos outros tentaram se livrar da culpa descarregando no próximo. Passam épocas, mas o coração humano continua o mesmo. Falo dos outros, mas também preciso me vigiar para não entrar no mesmo esquema maligno de culpar aos outros. Graças a Deus recebemos Jesus, o Salvador. Ao fixarmos nossos olhos nele, levando a sério as suas palavras, crendo de coração, não é possível dizer mais nada do que... “Senhor! Tem compaixão de mim, pobre e mísera pessoa pecadora. Amém”.

“Graça Eterna” com Quarteto Bless...