Pablo era um sujeito tranquilo, que não se preocupava com a eternidade. Amava a Deus acima de tudo. Cuidava do mundo e das pessoas como missão de vida. Enfim, servia a Deus de coração. Quando morreu, todos disseram: Pablo foi pr’o céu! Mas, de fato, “ir ao céu” não era algo que lhe causava preocupação. Na passagem desta para a outra, houve uma pequena confusão. A recepção não funcionou muito bem, o anjo que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão. Como não viu o nome dele na lista, apenas disse: Vá pr’o inferno! Nas profundezes do mundo, a bagunça era generalizada. Ninguém exige crachá, nem convite... Qualquer um que chegava era convidado a entrar. Pablo entrou e foi ficando... Alguns dias depois, o Maligno chegou indignado às portas do céu para tomar satisfações com Deus: O que “você” está fazendo é terrorismo! Sem saber o motivo de tanta raiva, Deus perguntou do que se trata. O Maligno cheio de raiva gritou: Aquele sujeitinho que você mandou pr’o inferno está me desmoralizando! Chegou abraçando as pessoas. Ele escuta e alivia as dores dos outros. Pensa mais no semelhante do que em si mesmo... Está organizando o meu lixão de inutilidades... Até plantou um jardim na porta do meu escritório. Onde já se viu... Margaridas debaixo do meu nariz??? Impossível!!! O inferno não é lugar para isso! Por favor, tire o sujeito de lá! É piada, mas traz suas lições. Certo sábio aconselhou: Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no inferno, o próprio demônio o mandará para o paraíso. No seu dia a dia, mesmo que a vida pareça um inferno, plante ali uma flor. Lembre-se sempre de que Jesus é o guia do teu coração. Leia Romanos 12.17-21.