Todos os membros foram convocados para um mutirão naquele final de semana. Seriam feitos alguns reparos no templo e outros no salão. A secretária ligou ao carpinteiro Pedro pedindo que ajudasse no sábado pela manhã. Ele inventou uma desculpa para não vir. Mas, naquela mesma noite, sonhou que havia sido levado pelos anjos aos céus. Lá encontrou uma igreja majestosa. Ele ficou espantado com tanto esplendor. De repente, olhando para um canto, percebeu que havia um banco todo esculhambado. Pedro achou aquilo muito estranho e perguntou ao anjo: A igreja é magnífica, porém aqui ao lado esse banco caindo aos pedaços... O anjo respondeu: Tal objeto era sua responsabilidade. Todavia, você sempre se recusou ou desviou para fazer qualquer coisa na casa de Deus. Por isso, eis aí o banco. O carpinteiro acordou assustado, reconhecendo seu erro. Noutro dia, ligou de imediato à secretaria, confirmando sua presença no sábado. Daquele dia em diante Pedro era o primeiro a se oferecer às atividades na comunidade.
Como tem sido a sua participação no Reino de Deus? O que temos feito em troca de tantas bênçãos que o Senhor tem nos ofertado? O que apresentaremos a Cristo quando questionados no juízo final? Frequentemente estamos ocupados com muitas coisas de nosso próprio interesse, deixando o Senhor e sua obra como última opção. Lembramos-nos de tudo de que necessitamos, menos de que somos discípulos do Mestre. Lembramo-nos até de orar e pedir coisas a Deus, mas nada oferecemos em troca. Muitas vezes questionamos o dízimo do Senhor, sem nos dar conta de que Deus não precisa de nosso dinheiro e sim de nossa obediência. Mais importante do que nosso dinheiro é o nosso tempo, serviço, amor, dedicação, a certeza de que o que fazemos para Deus abençoa a muitas vidas que nada teriam se não fosse o nosso pequeno trabalho. Se nada fazemos, o nosso material não é enviado para os céus e a única coisa que será vista lá é a “bagunça” da nossa ausência. Se formos omissos e negligentes quanto aos nossos deveres espirituais, o edifício de nossa vida terá muitas falhas e poderá ruir a qualquer momento. Não esqueça jamais do bom conselho apostólico: Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para pessoas (Colossenses 3.23).