Dois amigos se encontraram. Eram compadres e pastores. Um deles estava muito aborrecido. O outro questionou: O que há? Como posso te ajudar? Então, ele abriu seu coração: Ontem no culto, observei que metade dos bancos da igreja estavam vazios. Fiquei muito aborrecido e acabei descontando naqueles que estavam presentes. Comigo não é diferente! Disse o amigo. Normalmente a Casa de Deus não está cheia. Mas, eu procuro olhar bem nos olhos daqueles que estão ali. Agradeço pela vida de cada um deles. Tento ao máximo trazer uma palavra de consolo e orientação para todos. Sei que o meu sermão não tocará todos os corações. Contudo, o Espírito cumprirá o seu papel. Se apenas “um” ouvir com atenção, aproximando-se do Senhor, já valeu a pena. Isso pode ocorrer tanto na pregação, quanto na liturgia ou louvor. Quem sabe ainda, simplesmente pela comunhão - seja com Deus, seja com os irmãos – uma vida seja transformada. Acrescentou ainda o amigo: Não esqueça jamais das palavras de Cristo. Primeiro, ele disse: “A seara é grande e os trabalhadores são poucos” (Lucas 10.2). Somos privilegiados pelo nosso chamado e vocação. Depois, o Bom Pastor, acrescentou aos seus discípulos (e futuros pregadores): “Pequeno é o meu rebanho” (Lucas 12.32). Não reclame. Agradeça sempre!