Luísa preparava um presente para o Dia das Mães. Ela retirou do guarda-roupa uma velha caixa de sapatos. Com os trocados do cofrinho, comprou uma folha de papel dourado e um metro de fita vermelha. Observando à distância, o pai perguntou: Filha! O que você está fazendo? Bem baixinho, ela disse: Psiu! É o presente da mamãe. No domingo pela manhã, entregou-lhe a caixa dizendo: Mamãe! É de coração. Ela desatou a fita e retirou com cuidado o papel dourado, abrindo a caixa. Surpresa questionou: Mas, está vazia? Com um brilho intenso nos olhos, Luísa apenas disse: Mamãe! Você pode não ver... Mas, ela está cheia. Coube mais de 100 beijos. Com força, a mãe afofou a filha. Infelizmente, vivemos num mundo que valoriza demasiadamente a aparência e o material, esquecendo-se do sentimento. Até mesmo em relação a Deus, basta parar e observar. Desejamos bênçãos concretas, palpáveis, visíveis... Todavia, por vezes, nos esquecemos de agradecer por poder abrir os olhos, sentir a brisa, dar e receber um sorriso, compreender a presença de Deus em cada detalhe minúsculo da vida cotidiana. Como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência (Colossenses 3.12).