Em 1988 assumi o 2º pastorado de Taió, com sede em Pouso Redondo. Logo em seguida, o novo campo tornou-se paróquia autônoma. Eram três comunidades, sendo que somente em Rio de Tráz havia encontros de Estudo Bíblico. O projeto logo foi ampliado, atingindo praticamente todas as localidades. Eram momentos de comunhão aos membros e seus vizinhos, sendo ou não luteranos. Eram momentos festivos. A Palavra de Deus e o alimento eram partilhados com alegria. Inverno ou verão, com chuva ou na seca, a turma estava reunida. Vinham com vontade. Dentre as inúmeras experiências, relato duas marcantes. A primeira aconteceu na Campestre, uma serrinha entre o Rio de Tráz e o Rio das Pombas. As estradas - quase picadas - em certas épocas eram intransitáveis. Mas, se o estudo estava marcado, acontecia. Na época, Arlindo Schlösser (†) era o presidente. Então, seguia-se o costume de chegar mais cedo, tomar o chimarrão e antes do anoitecer ir à casa do estudo. Naquele dia tinha chovido pra caramba. O único jeito de chegar à família anfitriã era de trator. Nas pirambeiras, o motorista seguia tranquilo. Todavia, o pastor só “pela fé”. Noutra oportunidade, no inverno, chegamos ao Arroio Grande. O último pedaço, uns 500 metros antes da casa, tinha sido recém patrolado. O Ico (†) parou o caminhão e disse: Só até aqui... Adiante não vai... Vou manobrar o caminhão. O restante do caminho ocorreu a pé... No escuro e no barro. Imagine o estado da tropinha ao chegar no local do encontro. Os anfitriões só deram risada. Vamô que vamô... Leia Isaías 52.7.