Antigamente era costume guardar objetos aparentemente sagrados como joias, colocando neles a confiança. Eram tesouros de Deus nas mãos do povo. Quem mais tinha, mais abençoado seria. Assim ajuntou-se uma montoeira de pregos da cruz de Cristo, objetos pertencentes aos apóstolos e santos, enfim relíquias... Todavia, o costume não é coisa do passado. Em 2006, numa viagem de estudos da FLT (Faculdade Luterana de Teologia), assistimos um culto neopentecostal. Lá pelas tantas, o pastor pediu uma tesoura à sua assistente, recortou em pequenos pedaços sua gravata. Naquele momento houve um “milagre”... A gravata se multiplicou! Ele ofereceu, mediante certo valor, a possibilidade de levarem às suas casas a “presença sacerdotal”, adquirindo um pedaço da gravata. O templo era enorme. Havia muita gente. O povo afluiu à frente com o dinheiro na mão. Voltavam aos seus lugares sorrindo com uma pequena “relíquia” nas mãos. Parece ridículo, mas aconteceu, acontece e acontecerá... Na verdade, o nosso maior tesouro é a Palavra de Deus, que está em potes de barro (2 Coríntios 4.7). Somos frágeis até mesmo no “cuidado” com a Bíblia. Jamais podemos e não devemos divinizar pessoas e objetos, pois – assim diz o hino: Nossos corações pertencem ao Varão de Gólgota! Por isso, confie exclusivamente em Jesus. Deixe-se guiar unicamente por sua palavra e pelo seu exemplo. Que Deus o abençoe!