Willy Schmidt (†) era vendedor. Ele passava a semana viajando pelo interior, pousando em hotéis. Como costume, após o jantar, ficava no saguão, trocando ideias e ouvindo as novidades. Naquela oportunidade, chegou quando a roda já estava formada e o assunto era “religião”. Willy que era cristão se interessou pela conversa. Será a Bíblia mentira ou verdade? Era a questão em debate. Em grupos de discussão, às vezes acaba prevalecendo a opinião daquele que fala (grita) mais alto, mesmo que só diga besteira. Tal era o momento do embate. Willy pediu a palavra e perguntou ao “bocudo”: Você que critica tanto a Bíblia alguma vez já abriu para lê-la? A resposta imediata: Não preciso! Muitos estudiosos me apoiam... Willy apenas argumentou: Antes de falar de alguém convém conhece-lo... Antes de questionar a Palavra de Deus, você precisa dedicar um tempo para lê-la. Enfim, como normalmente acontece, o embate não deu em nada. Cada qual seguiu para seu quarto. E, a vida continuou aos crentes e descrentes. Alguns meses depois, noutra cidade, após o jantar, um desconhecido sentou junto ao Willy na mesa: E aí? Como está? Por mais que se esforçasse, Willy não achava o companheiro em sua memória. Eu te conheço donde? De fato, não nos conhecemos... Disse ele. O colega lembrou ao Willy o embate religioso ocorrido meses antes. Confesso... Disse ele: Eu tinha uma opinião contrária a sua. Mas, entendi a argumentação que você usou. Quando retornei de viagem, convidei a minha esposa para ir à igreja. Lá fomos desafiados para participar de um grupo de casais, onde conheci com mais profundidade a Bíblia. Hoje sei que ela tem razão! Por isso, fico feliz pelo nosso reencontro e preciso lhe agradecer: Muito obrigado! Tal experiência confirma o que diz Atos 1.8: Recebemos poder (oportunidade) para TESTEMUNHAR em todos os cantos. Basta querer e fazer!