No tabuleiro, cada peça tem o seu valor e suas capacidades. Ainda que algumas valem mais do que outras, todas têm valor. Com jeito, a menor pode até superar a maior. De fato, o que comanda o jogo é a habilidade daquele que lida com a peça. Creio que a vida é tal qual um tabuleiro. Os movimentos são os mais variados possíveis. Por vezes, precisamos recuar. Outras, avançar corajosamente. Mas, diferente do jogo, temos autonomia de decisão. Não somos meras peças. Por outro lado, percebo que o jogo se torna mais eficaz quando é reconhecida a mão do Criador, daquele que conduz. De fato, torna-se mais fácil a jornada, quando entregamos nossa vida nas mãos de Deus (Salmo 37.5). Afinal, Ele tem o resultado final garantido, o qual foi conquistado mediante a cruz e a ressurreição de Jesus. Mesmo com o futuro já garantido, a nossa caminhada diária se torna mais interessante quando observamos com atenção as jogadas de nosso Mestre, sendo gratos e prestando-lhe adoração. Em Romanos 8.28 lemos: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.