Com ironia algumas pessoas dizem que o nome GARUVA deriva da mistura de duas palavras, garoa e chuva. Com certeza é um dos municípios brasileiros com maiores índices pluviométricos. Garuva é também chamada de “Paraíso das Águas” pelos inúmeros e belos rios que cortam o município. É assim... Água de cima, água de baixo... Em abundância! As chuvas são uma bênção, mas também causam temor. Não por causa das enchentes, que só acontecem em pontos específicos. Mas, porque às vezes elas vêm acompanhadas de muito vento e trovoadas. Os agricultores já estão acostumados a ver parte dos seus bananais no chão. Apesar dos pesares, continuam produzindo bons frutos com alegria. Os antigos contam que, no passado, o templo foi duas vezes derrubado pelo vento. Apesar dos recursos escassos, os luteranos se uniram e levantaram de novo a “igreja”. Nos últimos anos, os temporais afetaram nosso sino. Ele foi automatizado em 2012. Por duas vezes os circuitos foram afetados devido às trovoadas. Na primeira vez, houve o alerta com respeito ao para-raios, que foi reparado. Aliás, uma lição... Todo cristão sofre constantes descargas e precisa de um lugar onde depositar suas dores. Por isso, lembre-se da oferta de Jesus (Mateus 11.28-30): Nele há descanso! Na última vez, houve apenas falha numa pequena peça da automação. Todavia, aquele pequeno defeito não permitia o badalar completo do sino. Por algum tempo, as pessoas perguntavam: O que houve com o sino da “igreja” luterana? Por detalhes, deixamos de ser ouvidos na cidade. Aqui é possível destacar outra lição: A importância que a IECLB (ou a igreja) tem na sociedade na qual está inserida. O badalar do sino é um detalhe. Quantos outros detalhes são observados? Quantas oportunidades existem de dar o testemunho luterano em nossa localidade? Por isso, reparemos nas trovoadas e busquemos conforto em Cristo. E, a partir dele, coloquemos com clareza nosso testemunho ali onde Deus nos inseriu (Atos 1.8).