Num pequeno vilarejo, o povo se dedicava ao cultivo de uvas. Eles eram conhecidos pela produção de excelente vinho. Uma vez ao ano, acontecia um festival para comemorar o sucesso da colheita, onde se achegavam muitos turistas. A tradição exigia que nessa festa cada morador trouxesse um garrafão do seu melhor vinho, cujo conteúdo era derramado dentro de uma grande barrica na praça central. Contudo, naquele ano a colheita tinha sido menor. Então, certo cidadão pensou: Porque deverei levar o meu melhor vinho? Vou colocar água... No meio de tanto vinho, o “meu” não fará falta. Pensou e fez. Conforme a tradição, no almoço daquele dia festivo, todos se reuniam na praça, para tomar vinho, cuja fama se estendia além da região. Contudo, ao beberem o conteúdo da barrica, fez-se um silêncio constrangedor, pois saiu apenas... Água. A minha parte não fará falta! Esse foi o pensamento de cada um dos produtores. Por vezes somos conduzidos a pensar: Existem tantas pessoas neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isso não terá importância. Qual é o resultado final? Tal situação se reflete tanto na sociedade, como nas comunidades, tanto no trabalho, quanto nas escolas e até dentro de casa. Leia o Salmo 112.