Junho chegou. As festas de São João invadem todos os espaços, tanto nas cidades, quanto nos rincões. As mais animadas contam até com fogueiras. O fogo é cativante! Quem não brincou com fogo quando criança? A mãe sempre de novo avisava: Cuidado! Não chegue muito perto. Todavia, logo em seguida o garoto saia correndo para molhar os dedos. Brincar com fogo pode ser fascinante. Também é perigoso. Mas, afinal... Porque as pessoas gostam tanto de brincar com o perigo? Mesmo sabendo que estão fazendo algo que pode trazer prejuízo, insistem em se chamuscarem. Muitos problemas que enfrentamos vem do brincar com o fogo: Tabagismo, alcoolismo, dependência de tóxicos, sexo sem compromisso, vício no jogo... A verdade é que ninguém se torna um drogado da noite para o dia... Ou, destrói o casamento... Ou, perde todas as suas economias. Geralmente a pessoa se aproxima lentamente do fogo. Sem se dar conta, é consumido pelas chamas. Como mexer com fogo chamusca, os resultados logo aparecem. Divertir-se e aproveitar a vida é necessário. Mas, não convém ficar brincando com o perigo. Mesmo que a chama tenha o seu encanto, mesmo que o brilho nos atraia... Cuidado! A beleza do fogo sempre de novo traz o desafio de revolver as brasas para ver se as chamas aumentam. Num descuido, vem a dor. Que as festas juninas sejam um momento agradável de diversão e reflexão sobre as ricas oportunidades que o mundo nos oferece. Mas, também para vivermos de modo digno de acordo com o Evangelho, cultivando o “domínio próprio” (Gálatas 5.22).