O diz-que-diz-que... Nas primeiras semanas em Panambi, a secretária me solicitou uma visita, dizendo: Esteve aqui “alguém” da comunidade “tal” pedindo uma visita ao Opa Rahmeier que está bem doente, acamado. No momento, fiquei na dúvida: Levo ou não levo a Ceia? Decidi primeiro conhecer a situação e depois oferecer o Sacramento. Seguindo pelas estradas do interior, perguntando aqui e lá, cheguei à residência. Um senhor franzino, muito faceiro me atendeu. Logo descobri que ele era o próprio Opa Rahmeier. Não falei, não perguntei da doença. Apenas fiz a visita. Lá pelas tantas, ele abriu uma cerveja, o qual bebemos juntos. Antes da saída, em oração, agradecemos pela saúde e pela nova amizade. Situações semelhantes a respeito de doença, brigas de família e raiva com a igreja escutei e escuto com frequência. Às vezes é verdade, outras tantas apenas “fuxico”. Usemos nossa boca em prol da verdade, para edificar vidas, para testemunhar nossa fé. Leia Provérbio 18.21: “A morte e a vida estão no poder da língua”.