Em Campo Alegre era uma cadelinha chamada Fuxa. Volta e meia ela aparecia - toda cheia de charme - para participar dos cultos. Sentia-se plenamente livre e confortável na igreja. Aqui em Garuva é o nosso vira-lata Migúxo. Nas manhãs de domingo, ele nos acompanha à igreja. Em casa, ele normalmente não entra. Todavia, com toda a tranquilidade, ele vai se achegando e procura um cantinho embaixo dos bancos, de preferência perto da Cacá. Sem incomodar, assiste o culto. Quando pegou o hábito até tentamos inibi-lo. Mas, ele insistiu e contornou sorrateiramente os obstáculos. No início, alguns membros estranharam. Hoje apenas dizem (no bom sentido): É o cachorro do pastor! Fazer o quê? Vale lembrar que a Bíblia nos faz um alerta com respeito aos cães. Ela é clara quando diz que “os cães não entrarão na Cidade Eterna” (Apocalipse 22.14-15). De fato, quem precisa cuidar com a advertência não são os nossos caninos, que em sua maioria são amorosos e fiéis. Para eles, com certeza, haverá um Céu. Simbolicamente a Palavra se refere às pessoas selvagens, desordeiras e traiçoeiras (Salmo 22.16, Isaías 56.10-11 e Filipenses 3.2). Na foto a falecida Fuxa. Quem quiser conhecer o Migúxo precisa vir ao culto assim que ocorrer um alívio na pandemia.