Quando criança, Jorge sofreu um acidente com uma chaleira de água quente que o deixou com uma enorme mancha no rosto. Tal defeito chamava a atenção das pessoas. Mas, não o impedia de lutar pelos seus sonhos, uma profissão digna e uma família. Ele sentia-se valorizado por Deus, a quem entregava cada novo dia, por meio da oração. Depois de muita dedicação, conseguiu ser aprovado como professor universitário. Era respeitado... Mas, não amado. As pessoas não conseguiam se acostumar com seu rosto marcado. Não conseguia fazer amigos e, por isso, vivia muito só. Certo dia, ao sair da sala de aula, tropeçou com uma jovem, derrubando-a. Socorrendo a moça, descobriu que Solange era novata. Levando à sala dos professores, aplicou um curativo no seu cotovelo esfolado. Disse Jorge: Desculpe o incômodo. Solange simplesmente respondeu: O senhor não tem culpa. Eu sou cega! Por fim, mutuamente se desculparam. Deste incidente desagradável nasceu uma simpatia, que se transformou em amizade. Alguns meses depois, eram marido e mulher. Assim é a vida com suas surpresas. Assim é Deus com suas surpresas. “Com a força que Cristo me dá posso enfrentar qualquer situação” (Filipenses 4.13).