Bruno era um menino bem-disposto. Naquele sábado, seus pais completavam 10 anos de casamento. Ele se levantou mais cedo para preparar o café da manhã. Então, pegou o bule e uma colher, puxou uma cadeira, abriu o armário, onde havia uma lata de café. Acabou derramando um “pouquinho” pelo chão. Com as mãos, ele recolheu e jogou no bule, misturando uma xícara de leite e acrescentou algumas colheres de açúcar. Assim, à medida que seguia adiante, deixava pelo chão um rastro de todos os seus passos. Ao lado dele, seguiam também as pegadas do Thor, o cãozinho companheiro. Por fim, o menino estava lambuzado de café e bastante decepcionado. Queria muito preparar uma boa surpresa para os pais, mas estava estragando tudo. Ele não sabia bem o que fazer em seguida, se colocava tudo no micro-ondas ou no fogão. Pior! Ele sequer sabia como fazer o fogão ou micro-ondas funcionar. De repente, percebeu que Thor estava lambendo a tigela com a mistura e o expulsou da cozinha. Mas, nisso acabou derrubando a cesta de frutas pelo chão. Freneticamente tentou arrumar a bagunça, mas escorregou e sujou o pijama. Neste momento, ele viu o pai parado à porta da cozinha. Assustado, Bruno arregalou os olhos. Tudo que ele queria era preparar uma boa surpresa. Contudo, o que ele conseguiu mesmo foi uma terrível bagunça. Estava certo de que levaria uma tremenda bronca. Mas, o pai apenas o olhava. Em seguida, o pai atravessou cuidadosamente aquela bagunça, pegou o filho no colo, abraçou e acariciou-o, sujando também o seu próprio pijama. Assim é que somos tratados por Deus. Algumas vezes até tentamos fazer algo de bom. Mas, de um jeito ou outro erramos em algum ponto e provocamos uma bagunça, que bem pode ser o casamento arranhado, um amigo machucado, um trabalho abandonado ou relaxo na saúde. Às vezes, o coração acaba pesando por tanta besteira. Aí é que Deus entra e nos coloca no seu colo, amando e perdoando, apesar de nossas bagunças, pois “Deus é amor” (1ª João 4.16).
Com o Quarteto Alfa, “Deus Não Abre Mão de Você”...