Nenhuma semente lançada voltará vazia, sem frutificar (Isaías 55.11). Toda “santa” manhã Alberto pegava o ônibus circular para chegar na empresa, onde trabalhava como mecânico. Era um cristão convicto, sempre pronto para testemunhar. Quando conseguia assento no ônibus, procurava puxar conversa com a pessoa ao lado e, antes de desembarcar, lhe alcançava um folheto evangelístico. Em geral, por educação, as pessoas recebiam e agradeciam. Mas, naquela manhã, Alberto sentiu-se duplamente ofendido. O sujeito não lhe deu a mínima atenção. De pronto, amassou e jogou o folheto pela janela. Ingratidão e descuido com o meio ambiente. Já em casa, ao anoitecer, Alberto recebeu uma ligação. Certa pessoa identificou-se e disse ter encontrado um número de telefone em cima do folheto. Ele queria conversar com alguém a respeito do assunto. Marcaram o local e a hora. O encontro aconteceu. Quem achou o folheto foi um taxista. Aliás, não achou. Ele caiu no seu colo. Acontece que, por diversas situações familiares e profissionais, naquela “santa” manhã acordou agitado. Mas, não havia outra alternativa senão sair para ganhar o dia. Ficou ainda mais raivoso quanto o “lixo” entrou por sua janela aberta do táxi. Prontamente iria colocar o papel na lixeira. Mas, por curiosidade, resolveu espiar o conteúdo para ver do que se tratava. O assunto o cativou. Por isso, ligou e ouviu o Evangelho, chegando à fé. Mesmo com a ingratidão e a sujeira de um, outra vida foi transformada. Só por Deus!