Marli era uma pessoa simples que levava a sério sua vida espiritual. Seja por palavras ou por atitudes, ela não se envergonhava de testemunhar na família, na vizinhança e no local de trabalho. Todavia, frequentemente era ridicularizada por causa da fé. Em sua maioria, os colegas a isolavam. Em muitas situações, ela até era usada como “bode expiatório”. Normalmente, Marli não reclamava. Mas, finalmente ficou tão desanimada que pensou em pedir demissão. Antes de fazê-lo, procurou o conselho da melhor amiga. Depois de ouvir as queixas, a amiga perguntou: Quando você costuma acender uma vela? No momento em que falta luz. Quando tudo fica escuro! Ela respondeu. Assim, ela percebeu que a sua própria resposta se aplicava à situação. Reconheceu que o seu local de trabalho era realmente um lugar escuro. Caso se demitisse, continuaria assim. Por isso, decidiu permanecer onde estava, renovando seu testemunho. Como luz no mundo (Mateus 5.14-16), todo cristão tem o privilégio de iluminar os lugares escuros à sua volta. Embora não sejamos do mundo, estamos no mundo (João 15.19). E, embora não nos entreguemos às suas tentações e não devamos permitir que as suas pressões nos moldem, devemos exercer a nossa influência sobre ele (Romanos 12.1-2).