Alfredo foi convocado. Ele estava bem contente. Queria muito servir ao exército como seu avô. Agora o sonho se realizou. No sábado à tarde, de bicicleta foi ao sítio comunicar a boa nova ao Opa Chico. Queria também lhe pedir conselhos. O velhinho se alegrou, contou recordações antigas e apenas disse: Tenha muita paciência! O garoto ouviu com atenção, respondendo: Vou sempre ouvir, refletir e somente depois agir... Não se preocupe, Opa! Na hora do café da tarde, antes de sentar-se junto à mesa, o avô cochichou ao seu ouvido: Não esqueça... Paciência! Sim, senhor... Respondeu de imediato. Após o lanche, Alfredo estava com a vara de pesca na mão, pronto para ir ao rio, o velhinho gritou de longe: Lembre-se... Paciência! Alfredo pensou: Ele deve estar ficando “gaga”. Só repete o mesmo conselho. Ao entardecer, em cima da bicicleta, pronto para voltar à cidade, o Opa agarrou forte o seu braço e disse: Jamais perca a paciência... Caramba! Disse o garoto... Eu já entendi o seu conselho! Pois é... Continuou o velhinho... E já se alterou! Lembre-se disso no quartel. Não vai ser moleza. Os superiores e teus colegas testarão direto a tua paciência. Aqui comigo foi moleza. Leia Eclesiastes 7.7-9, lembrando que também na fé somos constantemente provados. Que a perseverança e o amor sejam constantes.