O casal seguia lado-a-lado pelo deserto. Num certo momento da viagem, por bobagem, começaram a discutir. A esposa deu um tapa no rosto do companheiro. Entristecido, mas sem dizer nada, ele agachou-se e escreveu na areia: Minha amada me agrediu. Seguiram a caminhada até que encontraram um lindo ribeirão, onde decidiram nadar. Ele começou a se afogar. Ela, mais que depressa, correu ao seu encontro e o salvou. Depois de se recuperar do susto, o marido tomou uma pedra, onde talhou com ponta de ferro: Hoje, minha querida me salvou a vida! Ela, que antes o havia agredido e agora o salvara, exclamou: Quando te agredi, você escreveu na areia e agora você escreve na pedra? Por quê? Mais calmo, ele respondeu: Quando alguém nos machuca, devemos escrever na areia, onde o vento do perdão apaga a lembrança. Mas, quando alguém nos faz o bem, devemos escrever na rocha para que ninguém possa apagá-lo. Portanto, aprendamos a escrever na areia as nossas mágoas e em pedras nossas alegrias, seja na família, como também no trabalho e comunidade. Vivamos aquilo que JESUS ensinou quando disse: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6.12).