Nunca houve (e espero que jamais se repita) um momento tal como esse na história da humanidade. Vamos passar a Semana Santa com os templos fechados e as igrejas impossibilitadas de fazer suas celebrações. É quase impossível imaginar uma Páscoa sem culto, pois o ápice da proclamação cristã é justamente a ressurreição: A vitória da vida sobre a morte. Certo é que a proibição não ocorre só no Brasil. Praticamente, em todo o mundo. A situação de quarentena e cuidado pela não propagação do vírus é uma necessidade reconhecida por todos os cristãos. Apenas alguns fanáticos acreditam ser isentos da doença, o que revela imprudência, provocação a Deus e ganância financeira. Diante de tal realidade, as igrejas precisaram se reinventar. É ruim ver o povo de Deus sem a chance de reunir-se fisicamente. Mas, o Evangelho continua a ser propagado apesar da distância. Mesmo no isolamento, as pessoas têm acesso à Palavra de Deus. As igrejas e seus ministros têm sido criativos na pregação e no cuidado com a vida. Alguns escrevem reflexões. Outros apresentam preciosos vídeos. Outros ainda seguem o tradicional caminho da rádio. Inúmeras mensagens serão apresentadas na Paixão, sejam em estilos, como também em dias e horários distintos. Não perca as oportunidades. Dediquem diariamente um tempo para ler ou escutar a Palavra de Deus. Igualmente, aos ministros, há uma possibilidade de escutarem uns aos outros, usufruindo dos conteúdos e da criatividade alheias. Não deixe passar em branco a Paixão e a Páscoa. Valorize e conceda à sua família a reflexão sobre o sacrifício, morte e ressurreição de Jesus. Por fim, gostaria de deixar uma dica: Priorize aquilo que é feito pela “sua” igreja. Com certeza, vivemos hoje diz o antigo cântico cristão: “Deus chama a gente pr’um momento novo de caminhar junto com seu povo”.