Neste Natal, quando me lembrar daqueles que vivem em guerra, vou parar e fazer uma prece de paz. Também, quando lembrar dos que se odeiam, de imediato vou interceder pela semente do entendimento. Na jornada, quero perdoar aos que me magoaram, fazendo outra prece de perdão se também magoei. Não me permitirei deixar de lado os desesperados. Então, peço por esperança. Não esquecendo as tristezas e dificuldades do ano que termina, rogarei por alegria, tanto ao ver minha missão cumprida, quanto pelos desafios que estão adiante. Sempre estarei convicto de que o mundo pode ser bem melhor. Assim, farei uma prece para que a minha fé aumente. Mas, desde já, digo: Obrigado, Senhor, pelo alimento físico e espiritual, quando tantos passam dias e mais dias com fome. Por ter saúde, quando tantos gemem neste momento. Por ter um lar, quando tantos dormem nas ruas. Por ter família, quando tantos choram na solidão. Por ter amor, quantos tantos vivem no ódio. Pela paz que me cerca, quando tantos vivem o horror dos conflitos. Ajuda-me, sempre de novo, a olhar, admirar e tomar o rumo do teu Reino, pois isso é o que mais importa. Amém!
Em 1895 a poetisa Maude Battersby escreveu a oração “Perdão, Senhor”. Depois, o argentino Pablo D. Sosa (1933-2020) colocou a bela melodia.