Alguns dias atrás solicitaram uma visita e oração por uma pessoa doente. Desde pequeno aprendi que orar é simplesmente “falar com Deus”, entregando necessidades, expressando louvor e gratidão. De fato, a gente ora a Deus como se estivesse falando com outra pessoa. Entendo que, quando falo com alguém, preciso ter clareza e respeito. É óbvio que, quando falamos com Deus usamos respeito ainda maior e jamais devemos ficar enrolando. Todavia, não deixa de ser uma conversa, um “gostoso” bate papo. Naquela oportunidade, no pequeno círculo, enquanto orávamos meus companheiros de visita “emendavam” minha prece com suas intervenções, em estilo pentecostal. Após aquele momento de intercessão, não expressei meus sentimentos aos demais, mas fiquei me questionando: Deus me ouviu, mas será que eles, mesmo dizendo “amém”, ouviram minhas palavras, pois pareciam que sempre desejam “remedar” mais alto. Na verdade... Cada um ora do seu jeito. Mas, me senti incomodado, não conseguindo fechar com facilidade meu raciocínio na prece. Também, lembrei-me da antiga professora que dizia: Enquanto alguém fala, os demais escutam, senão vira “confusão”. Aliás, o atual mundo religioso transparece tal situação. Leia Mateus 6.6 e entenda o quão íntimo é o momento de falar com o Pai.