A vida é feita de hábitos. Alguns são ruins. Eles nos deprimem ou levam ao desastre. Outros são bons e animadores. Eles abrem nossos horizontes. Aqui em casa, o chimarrão é um hábito que, por vezes “solito” me ajuda a clarear as ideias. Noutras oportunidades, acompanhado pela prenda, nos leva ao diálogo. Confesso: Não lembro exatamente qual foi o meu primeiro mate. Com certeza, não foi na casa paterna. Quando iniciei a Teologia, descobri que alguns colegas curtiam o amargo. Além das habituais aulas ministradas pelos bons professores, tínhamos alguns momentos chamados “seminários”, onde sentávamos em torno da mesa para discutir, durante um semestre, sobre determinado tema. Nestes momentos foi que me incluíram naturalmente na roda e no hábito. Não demorou muito, ao chegar em casa, convidei meu pai para me acompanhar no mate todo o dia de tardezinha. Assim é que as coisas acontecem. Assim é que o chimarrão aproxima as pessoas. Une a família. Com certeza, um bom presente dado pelo Pai do Céu à humanidade. Viva o mate!