Ao ouvir a palavra “dízimo” muitos se assustam, pensando que querem lhe tomar o dinheiro. Mas, o dízimo – antes de tudo é uma “atitude”. Existem igrejas que determinam ao fiel separar rigorosamente 10% do que recebe, depositando o valor no altar. Tais denominações entendem que é uma lei divina e assim deve ser cumprida. Por vezes, parece que o maior interesse está no valor do que no coração da pessoa. Tratar o dízimo pela lei é apenas uma forma de ver o assunto. Como o descumprimento da lei prevê punição, fica uma pergunta em aberto: Se alguém não oferta o dízimo, será que Deus vai deixar de abençoá-lo? Creio que não. Deus sempre foi e será gracioso. De fato, o maior desafio é entender o dízimo como um estilo de vida. Em todas os tempos, à medida que seguem com Jesus, os discípulos vão compreendendo o valor da fé. Aprendem a confiar nos propósitos do Reino de Deus. Na prática, ocorre o seguinte: Mesmo quando passo por um arrocho financeiro, aprendo a entregar minhas necessidades nas mãos de Deus. Bem como, outra lição: Devo observar que, na abundância de bênçãos, posso ser provado ne fé ao precisar repartir. Certo é que, qualquer pessoa que se diz “cristã”, está em constante aprendizado e entrega ao Senhor. Às vezes, convertemos apenas o coração, noutras, também o nosso entendimento. Resta sempre uma etapa difícil que é converter o “bolso”, compreendendo que tudo o que eu tenho vem de Deus. As diferentes oportunidades servem para fazer a minha vida melhor. Mas, não só, também a vida dos outros. A maturidade espiritual traz consigo a constatação de que qualquer investimento – seja de talento, tempo e dinheiro – sempre traz e trará benefício ao Reino de Deus. Por isso, invista de maneira consciente na igreja, colocando ali o seu coração! Por fim, jamais esqueça de que quem administra os recursos do Reino de Deus aqui na terra são pessoas sujeitas ao pecado. Então, sempre exija prestação de contas donde está sendo investido o teu dízimo. Não basta a confiança do “dito-por-não-dito”. Peça no papel. É uma questão de responsabilidade!
De 1999, “Eu Quero Sol Nesse Jardim” com a Banda Catedral.
