Na praia, um menino estava ajoelhado escavando com sua pá e enchendo um balde azul. Então, levantando o balde, virou-o. Outra torre estava pronta. Trabalhou a tarde toda. Um castelo de areia foi construído. Na cidade, um homem estava no seu escritório. Números são manipulados e os contratos foram assinados. O lucro estava garantido. Trabalhou assim a vida toda. Um império foi construído. Dois construtores e dois castelos, que têm muito em comum. Dão formas aos pequenos grãos. São diligentes e determinados. Para ambos, o fim chegará. Contudo, este é o ponto onde as semelhanças cessam. Na sua inocência, o menino reconhece o final, enquanto o adulto tenta ignorá-lo. O pôr do sol se aproxima. As ondas chegam. A criança aplaude sua obra. Não há nenhuma preocupação. Apenas sorri, recolhe seus brinquedos, pega na mão do pai e vai para casa. Com o adulto, entretanto, é diferente. Quando a onda desmorona seu castelo ou algum dos seus grandes planos não dá certo, fica sem chão. Enquanto o fim certo se aproxima, precisa sempre de novo aprender a pegar na mão do Pai. Jesus nos incentivou a olhar aos pequenos e assim receber o Reino (Lucas 18.17). Sim! As crianças é que entendem de castelos. Observe e aprenda com elas. Vá em frente. Não pare de construir. Mas, construa com o coração de uma criança. Quando o sol se pôr e a maré subir, siga adiante.