Mesmo sem conhecer pessoalmente, algumas pessoas marcam a nossa jornada. Por exemplo, cresci ouvindo as histórias do meu bisavô, que faleceu bem antes do meu nascimento. Da família Roesler, somente a última filha nasceu no Brasil. O mais velho (Adolfo) permaneceu na Rússia. Minha avó Maria, a caçula, comentava que, nos primórdios da colonização em Guarany, Wilhelm Roesler realizou alguns sepultamentos na ausência dos pastores. Era um luterano que procurava servir à comunidade. Provavelmente, o comentário familiar também me motivou ao ministério. Noutras oportunidades, dos meus pais, volta e meia escutava que um mesmo pastor realizou o casamento deles (Rubim e Leonilda (†) em 1957) e os batizados dos filhos (Euclides,1958 e Euclécio, 1964). Muitas vezes, reparei com atenção na minha lembrança de Batismo, onde consta a assinatura do P. Gustavo Adolfo Schünemann. Ele aposentou-se antes que eu iniciasse meu pastorado. Em Campinas/SP, onde serviu nos últimos anos, também fixou residência. Sempre quis conhece-lo, mas não tive oportunidade. Então, pela graça de Deus, o nosso encontro será somente na eternidade, na mesa servida pelo Salvador.