Diz um ditado que o verdadeiro “anjo da guarda” que recebemos de Deus é a nossa mãe. Por isso, agradeço a Deus pela Leonilda – minha mãe - que em 2016 foi levada à eternidade. Perdi o meu anjo? Sim e não... Desde que soube da minha vocação (1980), ela sempre me incentivou ao pastorado e, com certeza, também intercedeu pelo meu sucesso. Quando assumi o primeiro campo ministerial (1988), fiquei longe dos seus olhos, mas não do seu coração. Isso não foi fácil, nem para ela, nem para mim. Mantínhamos contato telefônico. As novidades eram repartidas com constância. As visitas esporádicas eram bem aproveitadas. Dentre as suas orações, provavelmente, estava o desejo pelo bem estar do filho, jovem, solteiro, distante do lar... Era um pouco difícil ser um anjo à distância? Mas, Deus atende as preces, do seu jeito. Em todas as cidades que passei, seja como estagiário ou como pastor, sempre encontrei “senhoras” que me adotaram como filho. Eram mulheres que entenderam a distância que me separava do lar materno. Foram mulheres que, dentro de suas condições, me deram suporte como mães substitutas. Dona Leonilda não tinha ciúmes. Ela fazia questão de visitar, (re)conhecer e agradecer a cada uma delas. Assim, a “tutoria” era passada adiante. E, Deus continuava a sua obra e o seu cuidado. Ontem (02/05/2018), uma das mães substitutas faleceu. Dona Anilda Michels, de Panambi partiu ao céu! Ela foi abençoada com uma linda família, muito unida. Ela estava sempre de coração aberto. Era acolhedora. Graças a Deus, eu faço parte dessa história de acolhimento. Na sua casa, junto ao Armindo, sempre havia espaço para uma boa conversa, um mate gostoso e a... Galinhada! Agora, os anjos é que serão beneficiados com tais mordomias. E, nós... Continuaremos a nossa jornada, lembrando com alegria os momentos vividos com Dona Anilda e nos preparando para o encontro eterno, que depende “exclusivamente” de Deus. Por hora, somente agradecemos a Deus pela vida e pelos exemplos deixados por ela. Leia Hebreus 13.7-8.